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Trump venceu! Isto é realmente bom?

O estado de alucinação da grande maioria dos conservadores "influencers" é inimaginável

06/11/2024 - Atualizado em 07/11/2024
em Artigos EN
Tempo de Leitura: 5 mins de leitura
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Se o vice de Trump, D. J Vance, é um russófilo financiado por um espiritualista cabalista e ufologista fanático, qual o interesse deles em ampliar “liberdades”? Conservadores cada vez menos alinhados ao catolicismo, logo estarão festejando o governo do Anticristo, desde que entregue alguma migalha na forma de direitos igualitários à verdade e à mentira indistintamente. O presente artigo não é uma previsão pessimista ou otimista, mas um panorama que talvez mudasse pouco diante de qualquer resultado das eleições norte-americanas. Ainda assim, com Trump, será mais difícil para alguns conservadores acordarem do sonho em que estão imersos, esquecendo-se, talvez de propósito, de que o movimento revolucionário, em todo o mundo, já se apresenta com atraentes colorações de conservadorismo e tradições, sendo para isso incrivelmente eficaz. Mas é claro que para alimentar cliques e reações emocionais não é preciso entrar nestes “detalhes”.

A grande maioria dos conservadores está festejando a vitória de Donald Trump para a presidência dos Estados Unidos. Nas redes sociais e no jornalismo, a ideia corrente dos conservadores gira em torno do lugar comum que espera uma atmosfera arejada e aliviada em matéria de liberdade de expressão, liberdade religiosa e na questão dos conflitos na Ucrânia e em Gaza, uma trégua nas ameaças de uma Terceira Guerra. No entanto, esta é a perspectiva mais simplista de quem acompanha os fatos do mundo meramente pelas notícias, que são naturalmente escritas para gerar determinadas reações e expectativas, mas alicerçadas em imagens do mundo político construídas ao longo de décadas e sobre as quais a maioria dos conservadores de tipo liberal ou clássico se vê devedora e continuadora.

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Há quem acredite, por exemplo, que a Rússia sairá enfraquecida com a vitória de Trump. Vejamos o que dizia Dugin, o ideólogo de Putin antes da vitória.

“Mas se a vitória de Trump acontecer, e agora parece que acontecerá, desta vez será o colapso final da globalização unipolar. Com toda a razão, Bernard-Henri Levy, Yuval Harari e Klaus Schwab alertaram de forma dolorosa: se isto acontecer e Trump vencer, então tudo estará acabado. Parece que o fim (para eles) está realmente mais próximo do que nunca. “(Alexander Dugin)

Ao ignorar essas declarações, os conservadores em sua maioria acabam constituindo sua narrativa de uma visão pouco ampliada de que tudo depende do que é discutido abertamente nos grandes telejornais ou, no máximo, em conferências partidárias. Por mais bizarro e vergonhoso que isso possa parecer, é de fato assim que se tem feito análise política no Brasil. O otimismo conservador, contra todos os fatos recentes, tem nesta visão turva a sua principal razão de ser. Se bem que pode ser acrescentada ainda uma presunção marqueteira de gerar otimismo para vender esperança e atrair cliques, leitores e seguidores, o que naturalmente não melhora em nada o quadro geral.

É claro que, para aqueles que estão imersos no caos moral e espiritual da modernidade, um pouco de gnose esotérica, de macumba cabalista em estética satânica vapor wave, poderia até ser útil para se exibir diante da esquerda, fazendo figura de igualitário e “transado”, bem adaptado ao mundo que diz combater. Nem todos, é claro, são tão literalmente avessos à verdade, ainda que flertem com a tentação da adaptabilidade fácil que gera sorrisos e aplausos.

“Então nós vencemos. Isso é decisivo. O mundo nunca mais será como antes. Os globalistas perderam seu combate final. O futuro está finalmente aberto. Estou muito feliz “(Dugin)

Em suas pseudo-análises, alguns apenas se dão ao trabalho de repetirem as mesmas expectativas festivas de quando Bolsonaro vencia as eleições. Aquele otimismo foi tão convincente que alguns, ainda hoje, afirmam que, na verdade, Bolsonaro venceu. Lula é o derrotado, que paradoxalmente vence todas. O mesmo parece se dar agora com Trump. O que vale é ser “esperançoso”. Mas esperançoso de quê? Dugin sabe o que esperar, porque diferente dos conservadores, não se pauta por slogans como “make America Great Again”.

O que pode haver de bom em dar esperanças às pessoas sobre a política partidária em um mundo que, sendo de direita ou de esquerda, afunda-se no caos espiritual e moral de maneira que, a cada dia, abre-se um fosso infernal e entram no mundo milhares de demônios gargalhando a cada clique, a cada minuto perdido nas ilusões libertárias, enquanto templos satânicos e até influenciadores satanistas ganham espaço entre conservadores (sim, mas este assunto fica para outra hora).

O estado de alienação imaginativa e religiosa da modernidade evidentemente não teria porque nem como deixar de fora os conservadores, que depositam as suas esperanças e credibilidade das análises geopolíticas no mesmo jornalismo que denunciam como censurador e autoritário. Isso acontece — e já o denunciei por anos de maneira discreta aos interessados, que se mostraram desinteressados — não pela crença direta no jornalismo mainstream, mas pelo grau elevado de atenção quase exclusiva ao seu conteúdo, ainda que seja para o refutar, respondê-lo ou apresentar um pretenso “outro lado”. O fato é que essa atenção vai minando não apenas a inteligência ou reduzindo o grau de informação, mas também vai obscurecendo a própria consciência moral.

Voltando à questão de Trump, digo tudo isso para dizer apenas que a sua vitória não indica absolutamente nada de positivo, exceto sob um aspecto muito superficial. As coisas definitivamente não são tão simples quanto alguns desejam fazer parecer. Mas, apesar disso, podemos apontar alguns fatos que já desmontam quaisquer expectativas políticas ligadas a uma pretensa vantagem. Sem tê-las em mente, e baseando-se somente nos sites de notícia, só pode restar a certos analistas o sentimento de otimismo ou pessimismo, muitas vezes travestido de análise e com o uso de uma linguagem ilusoriamente informativa.

O que vamos falar aqui não é nem uma coisa nem outra, mas uma simples enumeração dos fatores que envolvem o fato da sua eleição, o que já nos ampliará em muito o rol de possibilidades para os acontecimentos. Estes fatores vão muito além da política partidária e mesmo dos objetivos declarados da agenda globalista ocidental, mas diz respeito ao real papel que terá a sua eleição nas narrativas geopolíticas que possuem, efetivamente, os meios de ação para realizar o que desejam. Afinal, o que conservadores fazem é apenas falar. Já os revolucionários trabalham.

É claro que o cenário da política internacional, visto sob o ângulo das notícias (que incluem jornais, blog, redes sociais, mas também um certo gênero de livros), parece incrivelmente simples e até previsível, sugerindo a muitos uma suposta facilidade de tomar partido sobre um lado ou fazer certas previsões. Mas então vamos lá.

Em primeiro lugar, certas oposições ou dicotomias precisam ser atualizadas. A ideia corrente no meio conservador é a de que o bloco globalista ocidental, representado pelo consórcio bilionário de Wall Street, a Big Pharma, Bill Gates, George Soros etc, deseja impor uma ordem global profundamente materialista e utilitarista, o que seria feito a partir da eliminação de todas as liberdades humanas, o que inclui a liberdade religiosa, vista indistintamente. Esta já é uma ideia falsa, pois é preciso ter em conta o seguinte: o único obstáculo à essa ordem global chama-se Igreja Católica. Apesar de não a atacarem sempre abertamente, é a ela que se deseja censurar e perseguir, embora todos os que se utilizem de uma parte do discurso católico possam sentir-se perseguidos e alimentarem a ilusão de que a perseguição é contra uns ou outros grupos ditos genericamente como “tradicionais”, espirituais etc. A grande ilusão aqui está na tese do materialismo globalista ocidental: todo o seu suposto materialismo se baseia num ideal espiritualista de uso da matéria para fins transcendentes (e obviamente diabólicos). Os globalistas procuraram unir as religiões a seu favor para criar a sua própria no movimento New Age no século passado.

Depois, vemos o bloco russo-chinês, com um misto de expansionismo neocomunista, uma defesa de sociedades tradicionais e que se apresenta como alternativa, rival e oposta, à ordem ocidental materialista. Este movimento, que em alguns casos transparece muito sutil e discretamente a influência russa, é aquele que financia e mantém a eleição de políticos conservadores em grande parte do Ocidente no atual momento. Nem sempre foi assim, mas nos últimos anos, como temos mostrado, a Rússia possui muito interesse em uma plataforma multireligiosa, já que grande parte do seu território (e potenciais conquistados) é distribuída entre várias confissões e crenças, como os muçulmanos e cristãos ortodoxos cismáticos. A única plataforma “tradicional” que poderia unir essas tradições tão diversas é o perenialismo, representado principalmente pelo sufismo, corrente esotérica islâmica da qual o Rei Charles III é o membro mais famoso.

Esta oposição radical entre ordem global e “bloco tradicional” oriental é profundamente falsa, já que, como temos confirmado aqui há bastante tempo, o bloco russo-chines, junto do Islã, não apenas deseja suceder a ordem global liberal, como esta possibilidade está dada na própria dialética do movimento globalista ocidental, que abre espaço e financia muitas das ações neste sentido.

O problema de compreensão disso está numa cosmovisão profundamente liberal da direita conservadora. Para a grande maioria da direita mundial, questões espirituais são paralelas e irrelevantes. A exclusão deste aspecto falseia toda a visão que se tem dos fenômenos, muito embora os liberais modernos continuarão a afirmar que a presente análise é uma alienação e uma fuga do assunto.

Vance, Thiel e a Hereticon

Basta ver que o vice de Trump, D. J. Vance, além de ser assumidamente pró-Rússia, é financiado por Peter Thiel, um homem que se diz conservador e financia diversas iniciativas esotéricas e gnósticas pelo mundo. Esta é a nova onda, apesar dos conservadores ainda usarem o ultrapassado jargão da dicotomia materialismo versus espiritualismo. A nova ordem que se avizinha é materialista apenas dialeticamente, isto é, se colar colou, enquanto colar, usarão suas vantagens. Mas o objetivo mesmo é espiritual, como já dissemos. Trata-se da utopia do Despertar, sobre o qual já falamos aqui e do qual Trump e o neoconservadorismo mundial se aproxima cada vez mais de uma parceria “estratégica” que, se trouxer vantagens políticas ou “liberdades” para o grosso dos influenciadores de direita, fará isso por meio da rejeição cada vez mais profunda da ideia de uma verdade independente das “espiritualidades” caóticas e “livres”. No final, toda a direita será levada gradual e sutilmente a criminalizar o catolicismo. Alguém duvida?

Peter Thiel é criador de um evento “Hereticon“, financiado através da sua organização Founders Fund. O evento se diz uma espécie de conferência dos “crimes de pensamento”, na melhor estética anticatólica baseada na imagem protestante consagrada da Inquisição. Sua proposta neste evento é “criar espaço para ideias não convencionais e controversas”, para serem discutidas livremente, mesmo que possam ser potencialmente perigosas ou absurdas. Realmente, muito conservador! A primeira edição do evento aconteceu na Pandemia, período de empoderamento de ideias espiritualistas alternativas, que vazaram em grande quantidade para dentro do espectro conservadores de maneira bastante insuspeita.

O evento foi mantido privado, para “facilitar o ambiente de liberdade de pensamento. Vejamos na imagem abaixo, uma parte da programação e diga, o leitor, se o idealizador e financiador deste evento, que está por trás das iniciativas conservadoras no mundo, é um autêntico conservador.

A Hereticon é um resumo do motivo pelo qual Thiel financia homens como Vance, visto como um continuador “ideal” da plataforma de Trump. Com isso, nem precisaríamos acrescentar que a vitória de Trump foi celebrada também por eurasianos como Alexander Dugin e seus discípulos. Entre eles, os dirigentes do grupo neofascista Nova Resistência, dizem que a vitória de Trump poderia ser uma “oportunidade” para que Lula, no Brasil, revisse algumas de suas posições internacionais, além de muitas outras coisas positivas sobre essa vitória, o que daria, portanto, mais força à narrativa russófila do eurasianismo no país. Certamente, entre essas revisões não poderia estar o reiterado apoio à Rússia por parte de Lula.

Dizer que Trump acabaria com a guerra na Ucrânia, assim de maneira genérica, como numa postura meramente pacifista, é ofender a inteligência de muita gente. Afinal, é claro que essa é uma grande possibilidade, mas apenas porque Trump, assim como já foi sinalizado claramente por Vance, possibilitaria que Putin saísse da Ucrânia satisfeito, isto é, com parte do território ucraniano nas mãos. Enquanto isso, a narrativa antiglobalista, essencial em si mesma, vai sendo sequestrada pela Rússia, assim como os movimentos pró-vida, o combate à Cultura Woke, entre outras.

Alguns poderão objetar que a Rússia está fazendo isso graças à omissão da Igreja Católica e do Papa sobre esses temas. De fato, os problemas internos da Igreja são grandes e os desafios imensos, mas grande parte deles por obra da grande conjuração feita para isso e iniciada de fora. Ainda assim, esta objeção apenas confirmaria em quem os conservadores, em breve, facilmente lançarão a culpa pelos males do mundo.

 

Autor

  • Cristian Derosa
    Cristian Derosa

    Jornalista e escritor, autor do livro O Sol Negro da Rússia: as raízes ocultistas do eurasianismo, além de outros 5 títulos sobre jornalismo e opinião pública. Editor e fundador do site do Instituto Estudos Nacionais

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