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A dialética globalista e o que está por vir

29/01/2025
em Artigos EN
Tempo de Leitura: 3 mins de leitura
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Por toda a parte, comenta-se de uma possível reviravolta global, um aparente recuo das elites progressistas da agenda globalista em favor de uma ascensão conservadora evidente. Mas enquanto alguns direitistas preferem surfar nessa onda na esperança dele os levar a bom termo contra as insídias do inimigo, a própria história da ideologia globalista demonstram a natural e progressiva mutabilidade oportunista de seus posicionamentos. Afinal, a ideologia que se apresenta como concorrente atual é parte integrante dessa mesma dialética, como é fácil demonstrar.

Os agentes históricos que realmente serão beneficiados pela atual e aparente “ascensão conservadora” são aqueles que possuem os meios de ação. E eles estão bastante atentos a esse movimento dialético, muito diferente dos que procuram beneficiar-se apenas dos discursos midiáticos.

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Essa dialética aparece representada por dois principais pensadores: Francis Fukuyama e Samuel P. Huntington. Juntos, eles representam as duas faces do que foi e é a ideologia globalista. O primeiro colaborou com o otimismo globalista e o segundo com o pessimismo. O “debate” entre eles reforçou a postura dialética da globalização, que enquanto buscava uma unipolaridade liberal, também advogava a autodeterminação, a independência das culturas locais contra o “imperialismo americano”. Se Fukuyama foi o apóstolo da unipolaridade vitoriosa da paz mundial, Huntington foi o profeta da multipolaridade vindoura e do choque cultural, que agora avança sobre o Ocidente trazendo seu velho relativismo espiritual e metafísico. Esta é a razão principal da aposta evidente de Alexander Dugin nesta dialética que parte de Fukuyama.

O que dizia Fukuyama?

Para Fukuyama, o fim da Guerra Fria representou o que ele chamou de “fim da História”. A partir dali, a humanidade entraria numa era de paz e prosperidade econômica capitalista, já que o inimigo comunista já havia sido definitivamente eliminado, assim como o fascismo e o totalitarismo em geral. A premissa está presente no ideário de Karl Popper e suas sociedades abertas contra as sociedades fechadas, não por acaso também muito referenciadas por Dugin para capturar a sensibilidade da própria esquerda ocidental. As sociedades fechadas, para Popper, eram representadas pelas tradições e nacionalismos regionais, que ao contrário do liberalismo democrático ocidental, fechava-se para as mudanças, sendo portanto inimiga dessa abertura salvadora da humanidade. Todo esse otimismo também estava nos principais artífices do globalismo, como H. G. Wells e sua “Conspiração Aberta”.

O neoconservadorismo de Huntington

Já Samuel Huntington criticou esse modelo de “fim da história” argumentando que, pelo contrário, a humanidade entraria em breve num choque de civilizações, uma era permanente ou muito longa de conflitos nacionais e regionais que tinham como fator primordial as guerras culturais. Seu pessimismo se fundamentava na necessidade de respeitar certas autonomia regional. Apesar de ser considerado um conservador, Huntington acabou sendo a base do pensamento globalista e sua dialética. Afinal, foi a própria ONU que reforçou o “direito à autodeterminação dos povos”, foram as fundações Rockefeller e Opens Society que financiaram por décadas as mídias independentes locais, as ONGs quilombolas, políticas indigenistas etc, de maneira a sabotar o nacionalismo histórico vigente, visto como uma criação ocidental e liberal, por uma nova conjuntura de povos e culturas que deveriam resistir à influência do imperialismo norte-americano. Ou seja, mesmo terminada a Guerra Fria, embora os globalistas fingissem acreditar também no fim da história capitaneado por uma unipolaridade, investiam pesado numa sabotagem do próprio universalismo, propondo visões antropológicas e relativistas e fomentando as espiritualidades diversitárias. Tudo isso está na base do identitarismo, das disputas de identidade que embasou inovações como a Teoria Queer etc.

Afinal, o relativismo como meio servia à expansão da unipolaridade liberal que queria alcançar todos os povos, mas, de outro lado, também disseminava o discurso marxista anticolonial, fomentando um represamento de uma revolta contra o mesmo Ocidente que supostamente representavam. Essa revolta antiocidental que sempre foi a base do globalismo já pode, no atual momento histórico, ser revestida de uma “luta contra o mundo moderno”, trazendo de volta tranquilamente intelectuais como Martin Heidegger, Julius Evola e René Guénon como novos gurus do novo globalismo. Ou, para ser mais exato, os novos globalismos identitários.

Neste teatro das tesouras bem menos popular e aparentemente difícil de enfrentar, Donald Trump representa o marco da ruptura. Depois de uma fraude eleitoral, o seu retorno ao poder só pode ser sinal de um grande acordo, que propõe uma aposta nos velhos valores globalistas associados a Huntington e incrivelmente semelhantes à Quarta Teoria Política de Alexander Dugin, que não por acaso vem se tornando o principal guru de Steve Bannon, o antigo marqueteiro de Trump. Como relacionamos recentemente, Trump tem se associado ao antigo projeto Technocracy Inc, como uma espécie de “episteme” do império norte-americano.

Esta aposta, ao contrário do que parece, irá impulsionar ainda mais um tradicionalismo militante, antiocidental e espiritualista, numa espécie de reedição do Movimento New Age, agora devidamente calibrado para servir aos projetos multipolares do igualitarismo russo que servirá de “aríete” para abrir os portões à barbárie trazida pelo islã.

O idiota útil e o islã

O grande erro dos conservadores atuais tem sido apostar em valores como a liberdade, a identidade (conservadora, religiosa etc) e um retorno das tradições de maneira indistinta, ecumênica ou indiferentista. Esta estratégia se voltará contra os conservadores mais cedo ou mais tarde, desde que, é claro, reste neles alguma integridade moral. Especialmente, o alvo prioritário serão os católicos mais intransigentes.

O maior beneficiado dessa conjuntura, há que se convir, será o islã, especialmente o mais radical. Uma vez trazido à tona como religião tradicional e experimentado o grande crescimento quantitativo no Ocidente, passa a ser visto como única resposta à altura do radicalismo da esquerda e da direita, do materialismo liberal e do individualismo libertário favorecido pelas utopias tecnocráticas impulsionadas pelas potências ocidentais. Essas potências, buscando conciliar tradições e liberdades com a alta tecnologia, inteligência artificial etc, terão de lidar com uma revolta que pode se tornar uma bomba em pouco tempo, ainda mais contando com o número crescente dos mais jovens, cada vez mais vítimas de um fomento da violência e do ódio contra o mundo moderno por meio dos próprios produtos culturais que a revolução dos costumes trouxe.

Os masculinistas, os MGTow, os aficcionados por animes, os black metal e punks de internet, unir-se-ão ao grito do conservadorismo revolucionário da Rússia, que com o investimento do Kremlin assalta grupos de discussões e fóruns do 4chan, serão facilmente cooptados pelo islamismo, enquanto afastados tanto das igrejas pentecostais quanto da comunhão católica diante da crescente percepção da sua insuficiente combatividade com o mundo moderno. Só o retorno de um catolicismo sem medo de ser radical poderia enfrentar essa bomba que já tem hora para explodir.

 

Autor

  • Cristian Derosa
    Cristian Derosa

    Jornalista e escritor, autor do livro O Sol Negro da Rússia: as raízes ocultistas do eurasianismo, além de outros 5 títulos sobre jornalismo e opinião pública. Editor e fundador do site do Instituto Estudos Nacionais

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