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O meio termo entre o fracasso e a derrota

Por que o jornalismo, política ou "vida intelectual" falham em dar sentido à verdadeira guerra em que vivemos

30/08/2024
em Artigos EN
Tempo de Leitura: 5 mins de leitura
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É cada vez maior o número de iniciativas conservadoras a naufragar em meio à violenta tempestade que assola o mundo contemporâneo. É possível que alguém discorde que o conservadorismo brasileiro (e mundial) está em franca derrota, ameaçado de completa extinção. Mas contra esta constatação óbvia, só se poderia apresentar slogans e propaganda. A razão das derrotas é mais profunda do que os próprios derrotados poderiam compreender, não por dificuldades cognitivas, mas por uma prisão na qual se colocaram voluntariamente. Por trás dos erros, podem estar as suas razões, o que consequentemente apontaria para uma possível (e única) solução.

Ao repetirem a máxima de Paulo Mercadante, imortalizada por Olavo de Carvalho, “não parar, não precipitar e não retroceder”, muitas iniciativas, entre influencers e movimentos, literalmente se embananaram na aplicação deste conselho muitas vezes dúbio e se perdem em meio às vaidades políticas. Muitos não souberam equilibrar esses três aspectos, preferindo retroceder quando era para avançar e, quando avançavam, faziam-no por meio de uma “estratégia” que incluía o uso das ferramentas do adversário, o que no fundo equivale a retroceder e dar toda a vantagem ao inimigo.

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Fingir estar por cima

Diante de uma derrota de proporções culturais, midiáticas e espirituais, ainda surgem memes gracejando a esquerda, simulando uma superioridade sonhada e fingida, apesar de uma hegemonia revolucionária com a qual colaboram passiva e ativamente. O método de fingir uma suposta hegemonia subterrânea, a partir de crenças contingentes como “o brasileiro é conservador” deixou muitas iniciativas da direita sem rumo, preferindo fazer de tudo para provar para a esquerda que a direita também podia ser modernosa, descolada e transada, quem sabe até mais revolucionária que a própria revolução. Para isso, foi preciso uma engenharia não muito sofisticada (e nem nova) de autoenganos.  A primeira coisa que precisou ser sacrificada neste processo foi a verdade. A segunda, o catolicismo, vitimado por uma inevitabilidade do ecumenismo liberal.

“Católico demais”?

Melhor seria se tais conservadores tivessem se baseado num outro conselho, que o professor Olavo em alguns momentos até praticou. Trata-se de uma reflexão de Plinio Corrêa de Oliveira, o ativista católico mais odiado pelos neoconservadores ecumênicos, que falando da virtude da Prudência, disse: “se o objetivo é vencer, manda a prudência avançar mais que retroceder”. Mas citar Plinio Corrêa a esta altura é pedir demais à atual direita de tendência igualitária, mais preocupada em ampliar seus direitos (de liberdade de expressão, religiosa etc) do que conhecer e praticar seus graves deveres. O resultado só pode ser um.

O nome de Plinio Corrêa ainda causa em alguns conservadores espasmos nervosos e indigestão ao recordarem o odioso estereótipo associado pela esquerda a uma direita católica ativa. Cafona, demodê, anacrônico, entre outros adjetivos, tonaram-se insuportáveis para os católicos que preferiram aderir ao personalismo modernista na linguagem, aceitando um conservadorismo apenas no conteúdo. Afinal, aos corajosos conservadores do nosso tempo parece muito mais fácil enfrentar a prisão e a censura do Xandão do que uma cara feia de um esquerdista zombador. Parece ser muito melhor parecer um libertário guerrilheiro do tempo do regime militar, sendo preso ao som de Geraldo Wandré em versão rock, do que aparentar ser um horrendo católico cafona e anacrônico sob estandartes medievais (“tentação do retrocesso”, dizem uns). O critério máximo da estética permitida é a opinião da esquerda e seu imaginário de fraqueza moral, devidamente convertido numa pose de independência e personalidade (coisa tão atual quanto Geraldo Wandré). Aparentar personalidade através da imitação voltou a ser a chance do medíocre que se apresenta como grande inovador.

É claro que não pode faltar a afetação de superioridade intelectual, baliza infelizmente supervalorizada por muitas iniciativas vindas do curso do professor Olavo de Carvalho, usado como garoto propaganda para vender lisonjas a um público carente de afirmação. Neste caso, não faltam citações de obras literárias de autores socialistas envergonhados, o máximo de conservadorismo permitido.

Desprezo pelo conhecimento

Outra razão dos fracassos da direita política brasileira, que repete os infortúnios do movimento conservador paradoxalmente vindo do professor Olavo de Carvalho, está no reafirmado desinteresse pelo conhecimento das reais ameaças e do impulso em combatê-las sem medo, preferindo uma estratégia “sagaz” que enganasse os inimigos. A opção por estas “estratégias” fizeram dos conservadores joguetes de políticos e intelectuais oportunistas, seduzindo as sensibilidades por uma via intelectual que ainda se encontrava léguas de distância de suas capacidades, convertendo-a num mero fetichismo de estética publicitária.

Enquanto entrega-se a um liberalismo prático e teórico, dito estratégico (mas no fundo existencial), estes conservadores abrem o caminho para o convincente discurso antiliberal dos neofascistas neopagãos, em franca ascensão graças justamente ao silêncio e à indiferença dos conservadores. Sem um conservadorismo frontalmente católico, a abordagem “tradicionalista” faz o trabalho de apostasia, além de conduzir centenas ao perenialismo gnóstico, a partir do qual servirão de massa de manobra das “novas espiritualidades” antissistêmicas.

“Strategy”

A máxima mais difundida, infelizmente, tem sido a de utilizar a linguagem esquerdista, revolucionária, assim como a sua estética irreverente e cheia de chavões com a justificativa de atrair os mais jovens, os esquerdistas. No fundo, trata-se de uma exploração dos próprios hábitos e gostos destes cada vez menos conservadores e menos ainda católicos. Enfim, o medo crônico de parecer anacrônico predomina.

Devido a essas opções supostamente estratégicas, verdades esquecidas terminaram por se tornar inconvenientes. Seria tedioso enumerar todos os erros cometidos por conservadores nos últimos anos, dos quais inúmeras vezes tomei parte nos últimos anos. Basta dizer, para ser breve num tímido mea culpa, que certos instrumentos oriundos da mentalidade revolucionária, criados única e exclusivamente para propósito destrutivos e desagregadores, têm sido muitas vezes usados para fins opostos àqueles para que foram feitos.

Um deles, sobre o qual já comentei em outros textos, são os pressupostos modernistas explícitos na filosofia personalista, que cria um antropocentrismo disfarçado através de uma linguagem que, na prática, se torna incapaz de dizer verdades eternas. Esta opção é fruto de uma miopia típica dos idosos que pensam agradar os jovens com novidades ultrapassadas, que só eram novas no já distante tempo da juventude: enquanto os jovens carecem de símbolos tradicionais e de sentido firme e histórico, os conservadores os alimentam com complexas reflexões pseudo-literárias sobre o sentido da vida, numa repetição do que foi feito na década de 30. Aqueles intelectuais personalistas do passado só conseguiram incendiar ainda mais o fascismo nas mentes juvenis sedentas de reação forte e contundente. Não é diferente agora.

Tudo isso esterilizou a linguagem conservadora, impedindo-a de dizer o que devia nos momentos certos e criar o devido entusiasmo por uma luta necessária. Tudo para se desculpar pela invenção esquerdista do estereótipo odioso da opressão do passado, representada pela imagem associada à Igreja Católica.

Um dos maiores elementos esterilizantes de uma possível reação conservadora são os escrúpulos ecumênicos. Eles permitem que se pregue o Evangelho, mas somente a sua parte igualitária e amputada daquilo que realmente o distingue de heresias e falsas religiões.

Quem poderá nos salvar?

A verdade é que a Igreja Católica é a única instituição capaz de oferecer resistência a todos os atuais projetos de poder revolucionário atuantes no mundo. Quando Cristo prometeu que o que for ligado na Terra seria ligado no Céu, isso deu à Igreja um poder sobre o próprio Deus. O meio pelo qual este poder é exercido são os sacramentos existentes e disponíveis apenas na Igreja fundada por Cristo e em nenhum outro lugar. Esta é a verdade que precisa ser afirmada exaustivamente.

Não há poderes, políticos, econômicos ou militares, que possam fazer frente aos homens que Cristo escolheu para determinar o que será ligado ou desligado no céu. “Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja”. Ocorre que, ao longo da história, os homens eleitos pelo próprio Cristo também se tornaram, como diz o mesmo Evangelho, pedras de tropeço que impedem a eficaz atuação da Graça no mundo, razão pela qual sobreveio o castigo na forma do que tradicionalmente chamamos de Revolução, a grande besta de mil faces.

No final do século XIX, o Papa Leão XIII teve uma visão na qual o Diabo pedia a Deus um prazo de 100 anos para castigar a humanidade pelos seus erros, iniciados no final da Idade Média culminando na Revolução Francesa. Fica clara qual foi a resposta de Deus.

Tanto o globalismo, islamismo e o neofascismo neopagão, representado pela ideologia russa atual, surgem como os grandes inimigos atuais, representados pelos poderes econômicos, militares, mas principalmente ideológicos que seduzem as mentes e corações. Eles possuem um conteúdo diverso entre si, mas facilmente identificável por meio da identificação da mesma essência.

A Revolução, o inimigo uno

O termo Revolução, referência inequívoca da ação diabólica permitida por Deus no mundo por culpa dos pecados humanos, já foi mencionado em sua essência espiritual por célebres nomes do catolicismo como Monsenhor de Segür, Plinio Corrêa de Oliveira e outros tantos. Trata-se de uma solidariedade espiritual e histórica entre às diversas heresias existentes desde os primeiros cristãos e continuadora da Descendência da Serpente, sobre a qual foi instaurada a inimizade e o ódio perfeito à Descendência da Mulher (Gen 3,15), representada unicamente pela Santa Igreja Católica Apostólica Romana.

Este inimigo, apesar de uno, é dinâmico como a essência do próprio mal e se apresentou ao longo da história a partir das suas mil cabeça, resumidas e sintetizadas, hoje, nos blocos de poder global existentes, como o globalismo ocidental, fruto do modernismo e da subversão marxista-psicanalítica da Escola de Frankfurt difundido a partir dos EUA, a ameaça do Islã, resultado do arranjo esotérico (sufismo) que vê o Ocidente como mal absoluto, e o bloco russo eurasiano, a Rússia, que tem reunido sob a promessa de um mundo multipolar as nações para a construção de uma ordem alternativa a ser atingida após um conflito entre continentes.

Contra estes três blocos, filhos da Revolução, qualquer reação que não for católica só alcançará os repetidos fracassos que temos visto. Apesar disso, muitos conservadores preferem os “terrivelmente evangélicos” do que aquela que é “terrível como exército em ordem de batalha”, a Virgem Santíssima, cujo calcanhar esmagará a cabeça da Serpente.

A guerra existente não é política, embora possa se manifestar nela. Não é militar, apesar de expressar-se por meio das armas. Não é jornalística. Não é ideológica. Todas estes aspectos são meios usados pelos agentes desta mesma Revolução que conquista território a cada dia, mas se aproxima segundo a segundo da sua derrota certa. Mas quem estiver do lado de Deus, por meio de Maria, junto à Santa Igreja Católica, vencerá simplesmente por isso.

Foi pensando neste caminho que o Instituto Estudos Nacionais criou a revista Regina Milites, uma forma de unir os que desejam combater o verdadeiro combate, o único e derradeiro. Uma reação católica nos moldes tradicionais já tem sido buscada por inúmeras iniciativas, sendo esta apenas uma, com a única pretensão de somar-se à única “estratégia” válida: estar ao lado da Santa Igreja e lutar por ela.

Autor

  • Cristian Derosa
    Cristian Derosa

    Jornalista e escritor, autor do livro O Sol Negro da Rússia: as raízes ocultistas do eurasianismo, além de outros 5 títulos sobre jornalismo e opinião pública. Editor e fundador do site do Instituto Estudos Nacionais

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