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A China de Xi – o comando da maior ditadura comunista do mundo

Com histórica ligação familiar com o Partido Comunista, Xi subiu rápido ao poder totalitário

Cristian Derosa por Cristian Derosa
10/03/2023 - Atualizado em 12/03/2023
em História, Mundo
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Nesta semana, o ditador chinês Xi-Jinping foi “reeleito” presidente do país para um terceiro mandato. Na verdade, a eleição teve apenas um candidato, que obteve nada menos que 100% dos votos. Xi mudou as leis do país para poder se manter no poder e tem sido conhecido como um dos mais duros ditadores do país, que enfrenta graves denúncias de violações dos direitos humanos, perseguição religiosa e política.

Xi governa em um período de tensão territorial e nacional, com rebeliões como a de Hong Kong e a permanente crise com Taiwan, país fundado por nacionalistas expulsos pela revolução e oficialmente chamado de República da China. O ditador chinês manteve a pressão internacional para o não reconhecimento da ilha e lida constantemente com movimentos dissidentes pelo mundo.

Xi Jinping nasceu em Pequim em 1953, filho de um importante líder comunista, Xi Zhongxun. A família de Xi Jinping passou por muitas dificuldades durante a Revolução Cultural da China, quando seu pai foi preso e a família foi enviada para trabalhar no campo. No entanto, a família de Xi Jinping acabou se envolvendo com o Partido em uma história pouco conhecida e Xi conseguiu estudar engenharia química na Universidade de Tsinghua, em Pequim.

Mesmo tendo sofrido com o comunismo, em 1974, Xi Jinping achou que era uma boa ideia entrar para o Partido Comunista Chinês (PCC). Como alguém que vê no opressor um possível aliado por mais poder, ali começou sua carreira política como secretário de um condado rural. Ele rapidamente subiu na hierarquia do partido, ocupando cargos importantes em várias províncias da China. Em 2002, ele se tornou governador da província de Fujian.

Em 2007, Xi Jinping foi promovido para o Politburo, o órgão de liderança do Partido Comunista Chinês. No ano seguinte, ele se tornou vice-presidente da China, tornando-se o provável sucessor do então presidente Hu Jintao. Durante seus anos como vice-presidente, Xi Jinping viajou pelo mundo e se encontrou com líderes de outros países, ganhando experiência em relações internacionais.

Em 2012, Xi Jinping se tornou o líder do Partido Comunista Chinês e, em março de 2013, foi eleito presidente da China pelo Congresso Nacional do Povo. Desde então, ele se tornou conhecido por sua campanha contra a corrupção e por promover reformas econômicas. Ele também foi responsável por uma campanha de repressão política, que resultou em uma maior censura da mídia e na prisão de ativistas de direitos humanos.

Em particular, Xi Jinping defende uma versão do comunismo que enfatiza a necessidade de reformas econômicas para modernizar a China, ao mesmo tempo em que mantém o controle do Partido Comunista sobre a sociedade.

Além disso, a família de Xi Jinping tem uma longa história de envolvimento com o Partido Comunista Chinês, o que lhe deu conexões e influência dentro do partido. Seu pai, Xi Zhongxun, foi um dos principais líderes do partido na década de 1950 e desempenhou um papel importante na reforma econômica e política da China nas décadas seguintes.

Juntos, esses fatores permitiram que Xi Jinping se tornasse um poderoso líder comunista na China, com controle quase absoluto sobre o Partido Comunista, o governo e as forças armadas do país.

Xi Jinping é considerado um dos líderes mais poderosos da história moderna da China. Em 2018, a Constituição chinesa foi alterada para permitir que Xi Jinping permanecesse no poder além do limite de dois mandatos, o que lhe permitiu continuar como presidente da China. Atualmente, ele é visto como um líder autoritário e sua abordagem tem sido criticada por violações dos direitos humanos e pela supressão da liberdade de expressão na China.

A revolução

A Revolução Comunista Chinesa ocorreu em 1949, liderada por Mao Zedong e o Partido Comunista Chinês (PCC). A revolução derrubou o governo nacionalista liderado por Chiang Kai-shek, que fugiu para Taiwan. O PCC estabeleceu um regime comunista na China, nacionalizando a propriedade e os meios de produção e suprimindo todas as formas de oposição política e dissidência. O regime também promoveu a industrialização e a coletivização da agricultura, resultando em um rápido crescimento econômico, mas também em fome e privação para milhões de pessoas. O regime manteve um controle estrito sobre a sociedade e o sistema político, com o Partido Comunista controlando todas as instituições do Estado e exercendo controle sobre a mídia e a cultura. A liderança do PCC passou por mudanças significativas desde a morte de Mao Zedong em 1976, mas o partido continua a manter um controle rígido sobre a sociedade chinesa e a perseguir dissidentes políticos e minorias étnicas.

Entre 1966 e 1976, a China ficou conhecida pelo movimento político chamado Revolução Cultural. Sob o governo de Mao, o objetivo declarado da Revolução Cultural era revitalizar a revolução comunista chinesa e erradicar as influências capitalistas e tradicionais na sociedade chinesa. Mao mobilizou jovens estudantes, conhecidos como Guardas Vermelhos, para atacar e desmantelar as “quatro velhices”: velhos hábitos, velhas ideias, velhas culturas e velhas tradições. O movimento resultou em violência generalizada e perseguição política, com milhões de pessoas sendo presas, torturadas ou mortas.

A Revolução Cultural também levou a um período de desestabilização econômica e social na China, com escolas e universidades fechadas e a produção agrícola e industrial sendo interrompida. O movimento causou danos significativos à economia chinesa e à infraestrutura social.

A Revolução Cultural terminou com a morte de Mao Zedong em 1976 e a prisão dos líderes da Gangue dos Quatro, um grupo de líderes políticos que foram responsáveis pela organização e direção do movimento. Desde então, a Revolução Cultural é considerada uma das mais traumáticas e destrutivas fases da história chinesa moderna. Desde a morte de Mao Zedong em 1976, a China teve quatro líderes que ocuparam o cargo de Secretário-Geral do Partido Comunista Chinês (PCC) e Presidente da República Popular da China. Abaixo está um resumo sobre cada um desses líderes e seu papel histórico:

Deng Xiaoping (1904-1997): Deng Xiaoping foi o primeiro líder chinês a adotar políticas econômicas de mercado, conhecidas como “Reforma e Abertura”, que abriram a China para o comércio internacional e resultaram em um rápido crescimento econômico nas últimas décadas. Deng também é conhecido por ter liderado a modernização das forças armadas chinesas e a supressão do Movimento Democrático de 1989, que culminou na trágica repressão da Praça Tiananmen.

Jiang Zemin (1926-): Jiang Zemin assumiu o cargo de Secretário-Geral do PCC em 1989 e serviu como presidente da China de 1993 a 2003. Durante seu mandato, Jiang liderou a modernização da economia chinesa e promoveu a integração da China na economia global. Jiang também foi responsável por estabelecer relações diplomáticas com os Estados Unidos após o incidente da Praça Tiananmen.

Hu Jintao (1942-): Hu Jintao assumiu o cargo de Secretário-Geral do PCC em 2002 e serviu como presidente da China de 2003 a 2013. Durante seu mandato, Hu procurou reduzir as desigualdades sociais e melhorar as condições de vida do povo chinês, além de enfatizar o desenvolvimento sustentável e a proteção ambiental. Hu também foi responsável por expandir a influência da China na África e na América Latina.

Xi Jinping (1953-): Xi Jinping assumiu o cargo de Secretário-Geral do PCC em 2012 e serviu como presidente da China desde 2013. Xi é conhecido por ter centralizado o poder em suas próprias mãos e ter reforçado o controle do Estado sobre a sociedade. Sob seu governo, a China adotou políticas ambiciosas de “rejuvenescimento nacional” que buscam elevar a China à posição de potência global e reforçar o papel do PCC no controle do Estado e da sociedade.

O comunismo chinês

O comunismo na China possui diferenças teóricas em relação aos sistemas políticos experimentados nos países ocidentais ou na Rússia. Uma delas é a questão da luta de classes.

O marxismo chinês enfatiza a importância da luta de classes na transformação social e política. No entanto, a China adaptou a teoria da luta de classes para incluir uma aliança entre a classe trabalhadora e a burguesia nacional, com o objetivo de modernizar a economia e desenvolver o país, em uma união pouco inovadora de socialismo e nacionalismo tradicional.

Apesar de manter a doutrina de que Partido Comunista do país represente a vanguarda da classe trabalhadora e a principal instituição política no país, a China também reconhece a importância de um tipo de participação popular e do desenvolvimento das instituições políticas para alcançar seus objetivos. As eleições, como a mais recente, tiveram um importante papel simbólico internacional, como um ritual de aceitação global da China, apesar de ser apenas simbólico e inexistirem outros candidatos.

A teoria do socialismo com características chinesas é uma adaptação do marxismo que enfatiza a importância do desenvolvimento econômico e da modernização, bem como a manutenção da estabilidade social e política. Isso envolve a promoção do livre mercado e do investimento estrangeiro, enquanto ainda se mantém o controle estatal sobre os principais setores da economia, o que faz da China o chamado “capitalismo de estado”, nome criativo para comunismo lucrativo.

Diferente das outras vertentes comunistas, o marxismo chinês reconhece a importância da cultura e da tradição chinesa na construção do socialismo na China. Isso envolve a adaptação do marxismo às características culturais chinesas, bem como a promoção da cultura e das artes chinesas no desenvolvimento da nação.

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Cristian Derosa

Cristian Derosa

Jornalista, mestre em Fundamentos do Jornalismo (UFSC), autor dos livros: "A transformação social: como a mídia de massa se tornou uma máquina de propaganda"(2016), "Fake News: quando os jornais fingem fazer jornalismo"(2019) e "Fanáticos por poder: esquerda, globalistas, China e as reais ameaças além da pandemia" (2020) e "Fake Check: a máfia por trás da censura" (2021). Co-fundador e editor do site Estudos Nacionais, Agência EN, desde 2016, e editor-adjunto no jornal Brasil Sem Medo (BSM) desde 2021.

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