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A Rússia espalhou seus erros pelo mundo: o grande holocausto abortista

27/09/2017 - Atualizado em 27/12/2023
em Aborto, Biopolitica
Tempo de Leitura: 3 mins de leitura
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A história do aborto na Rússia está fora de todos os padrões vistos no mundo. É considerado o primeiro país a legalizar o aborto, holocausto sancionado por Lênin. Os números de abortos são estratosféricos. Assim como a Rússia espalhou ideologias socialistas-comunistas pelo mundo, ajudou a popularizar, ao longo do século XX, a terrível ideia de se legalizar o aborto. A grande promotora do aborto nos EUA e no mundo, Margaret Sanger, foi à Rússia aprender como eles conseguiram expandir tanto o aborto ainda na primeira metade do século XIX.

Em 1926, a Rússia superou 126 mil abortos por ano. Em 1936, foram 800 mil aborto e 5 anos depois. Os dados disponíveis sobre o ano de 1940 indicam ter havido 500 mil abortos. As estatísticas retornam em 1954, quando a Rússia registrou 3,4 milhões de abortos apenas naquele ano. O processo de “desestanilização” da União Soviética durou anos e a cultura stalinista do socialismo-comunismo, impregnada, foi o grande motor que fez com que o número alarmante de abortos permanecesse na casa dos milhões por décadas. Em 1963, foram registrado mais de 5,4 milhões de abortos.

Com o fim da Guerra Fria, em 1991, o número de abortos passou a cair, permanecendo com 3,6 milhões de abortos anuais. Hoje em dia, dados de 2014 registram que a Rússia realiza 929.963 mil abortos por ano, representando 32% das gestações russas.

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A máquina abortista russa

Em 1929, os bolcheviques (membros do Partido Operário Social-Democrata, liderado por Lênin) implantaram o aborto na Rússia. A ideia de Vladimir Lênin, baseada em Engels, era de que a família representa a origem do poder na sociedade burguesa e, por isso, deveria ser destruída enquanto instituição, pois impede os planos da revolução socialista ao manter o lastro do poder e da exploração na alma dos cidadãos. Além disso, com o aborto facilitado, mais mulheres estariam disponíveis como força de trabalho deixando, assim, de serem “propriedades de seus maridos” para serem propriedades do povo (Partido).

Uma matéria recente no The Moscow Times mostra um pouco como a Rússia vê sua própria história.

Em 1929, estimulado pelas ideias comunistas de igualdade de gênero e direito das mulheres, a União Soviética se tornou o primeiro país no mundo a legalizar o aborto.

A máquina de sucção, utilizada em abortos tardios até hoje em todo o mundo, foi desenvolvida nessa época na Rússia.

O aborto foi criminalizado, de 1936 a 1950, devido a inserção de ideias nacionalistas e apelo ao patriotismo, o que durou até meados da década de 1950, quando oficiais soviéticos voltaram a permitir o aborto, permanecendo a legislação atual. Com o passar do tempo, a legalização consagrou o aborto como uma prática social.

Na URSS o aborto era largamente usada como forma de contracepção. Os números de abortos começaram a reduzir mas continuam até os dias de hoje em níveis extremamente anormais. Depois da China, a Rússia tem os níveis mais altos de aborto no mundo. Em 2015, 930 mil abortos ocorreram no país – e isso, somente os números oficiais -, pois estima-se que há um grande número de abortos feitos fora do sistema médico. O número de abortos anuais pode ser até duas vezes maior, dizem especialistas Russos.” (The Moscow Times)

Segundo a matéria, Ekaterina Schulman, cientista política especializada em problemas sociais da Rússia acredita que a proibição do aborto provocaria uma catástrofe social. Oficiais do Governo rejeitam as ideias de criminalizar o aborto porque na visão deles seriam financeiramente inviáveis, devido ao fato de que o número de pessoas que dependem do governo aumentaria muito. A Deputada Olga Golodets, por outro lado, diz que a redução do número de abortos seria de grande ajuda para o problema demográfico da Rússia.

Problema demográfico

Desde 1961, os gráficos indicam decréscimo populacional na Rússia em quase todo o período.

A taxa de fertilidade do país está abaixo da taxa de reposição de 2,1, há décadas, como mostra o gráfico abaixo, com dados de 1950 até hoje, incluindo projeção até 2102.

Ações para redução do aborto na Rússia

Apesar de 80% da população russa se autointitular Cristã Ortodoxa, apenas 10% é praticante e leva a sua vida conforme os princípios da religião. Dentro dessas limitações, a Igreja Ortodoxa tem forte atuação em ações de conscientização e redução das práticas do aborto.

Em 2011, o governo russo adotou diversas medidas para enfrentar o problema da baixa taxa de natalidade do país. As medidas adotadas incluíam por exemplo, exigência de que clínicas e organizações que realizam abortos destinem 10% de suas verbas de marketing para campanhas de conscientização sobre os riscos à saúde da mulher quando realiza um aborto. Leis também tornaram ilegal descrever o aborto como um procedimento médico seguro à vida da mãe.

Foi também instituído o “Dia da família, amor e da fé”, em parceria com a Igreja Ortodoxa.

A Rússia viu sua população decrescer de 1992 até 2012, na ordem de centenas de milhares a cada ano. O país sofre tendo a menor densidade populacional do mundo.

(Colaborou: Cristian Derosa)

Informações:

Aborto na Rússia – https://pt.wikipedia.org/wiki/Aborto_na_R%C3%BAssia

História da Rússia – https://en.wikipedia.org/wiki/Abortion_in_Russia#1936-1955

Estatísticas sobre o aborto – http://www.johnstonsarchive.net/policy/abortion/ab-russia.html

Matéria – The Moscow Times – Debate sobre o aborto na Rússia
https://themoscowtimes.com/articles/russias-abortion-debate-is-back-55545 e http://www.liveactionnews.org/the-abortion-ripple-effect-russias-tragic-abortion-tale/

Estatísticas sobre o país – https://en.wikipedia.org/wiki/Demographics_of_Russia#Vital_statistics

Datacommon.org – Dinâmica populacional – https://datacommons.org/place/country/RUS?mprop=count&popt=Person&hl=en

Autor

  • Marlon Derosa
    Marlon Derosa

    Administrador, editor de selos editoriais, master em Bioética pela Jérôme Lejeune, doutorando em bioética Apra/Itália, autor dos livros Números abortados: A manipulação das estatísticas de aborto no Brasil e no mundo; "Abortos forçados", "Abortos ocultos" e organizador/coautor do livro "Precisamos falar sobre aborto: mitos e verdades".

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