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A nova ordem multipolar de Maduro, Lula e Putin é a solução contra o globalismo?

Favorecidos pelo ambiente antissistêmico impulsionado na pandemia, ditadores terão grandes chances de serem os novos salvadores das nações

15/08/2024
em Artigos, Regina Milites
Tempo de Leitura: 4 mins de leitura
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Nas análises dos militantes da nova ordem multipolar antiocidental, o regime da Venezuela encontra-se em sua fase mais estável se comparado com os protestos das eleições de 2018. O que parece uma mera propaganda desses militantes, porém, possui um fundo de verdade dramática: as oposições liberais nestes países alinhados ao novo Eixo multipolar têm sido incrivelmente incapazes de enfrentar o novo formato do totalitarismo revolucionário. O mesmo ocorre no Brasil, em que grande parte da direita finge não ver como a infiltração neofascista trará em breve condições para a sua total criminalização pela associação às ideologias mais perversas vistas nos últimos séculos. Mas no que consiste esta proposta de nova ordem multipolar na qual alinham-se Maduro, Lula e Putin? Seria ela realmente contrária aos erros da modernidade ou a sua continuidade?

A ditadura comunista da Venezuela é um dos mais típicos exemplos de regime considerado legítimo por esta “nova” utopia multipolar, defendida pela Rússia de Putin, assim como pelo governo do Brasil de Lula. Digo nova entre aspas porque, como veremos adiante, esse sonho é tão velho quanto demoníaco, associado ao que houve de pior na história. Por razões óbvias, mas infelizmente pouco faladas, a oposição que esta ordem alternativa oferece ao globalismo ocidental é uma das maiores farsas da história recente.

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Embora o presidente Lula procure conciliar a solidariedade com o relativismo político da Rússia sem rejeitar o dinheiro do identitarismo globalista ocidental e da cultura woke, o seu apoio ao BRICS, uma espécie sui generis de internacional neofascista, é realmente o que vale no fim das contas. Isso porque a nova onda anti-sistêmica, que pegou carona na pandemia, irá oferecer, na verdade, um imenso upgrade do globalismo transumanista que afirma combater. Parte da direita prefere associar a esquerda petista e o governo apenas ao globalismo, uma face conveniente da moeda.

A chave para compreender isso está no papel da propaganda russa e, mais profundamente, na agenda islâmica para o Ocidente.

Para essa nova “crítica” à unipolaridade liberal do Ocidente, representada pela tal “multipolaridade”, todo e qualquer regime que se considere antiamericano poderá subsistir e terá a proteção das potências da nova terceira posição como Rússia, Índia, China e Brasil, apoiando todas as formas de tiranias que se digam associadas às “tradições dos povos”, desde que se alinhem à “guerra de continentes” em nome da suposta luta contra a tirania globalista norte-americana.

O que parece uma crítica nova e fresquinha que desembarcou no Ocidente, porém, já tinha suas bases no neonazismo dos anos 1990, quando herdeiros alemães de Martin Heidegger defendiam a substituição do conceito de “humanidade” pelo conceito de “terra dos mil povos”, um inconveniente antecessor da multipolaridade de Alexander Dugin.

Filosoficamente, os neonazistas não inauguraram a ligação simbiótica e tradicional entre terra e povo, mas a aprofundaram politicamente, sendo a raiz tanto das loucuras do Terceiro Reich quanto do ambientalismo. Não é à toa que o Partido Verde, da Alemanha, teve sua sessão inaugural fechada pela polícia, em 1970, porque a maioria dos seus membros eram remanescentes da antiga SS nazista. Isto é o que recorda Victor Farías, no seu livro Heidegger e sua herança. Esta é a essência da “religião ecológica” proposta por Heidegger em seu livro Ser e Tempo, também utilizado por Dugin como base para a sua Quarta Teoria Política.

Heidegger foi um dos primeiros antiamericanos a clamar contra o mundo da economia liberal e sua destruição, não da essência humana e sagrada, como diz a Igreja Católica, mas como um atentado à “autonomia dos povos” e o direito, segundo um eminente neonazista heideggeriano “do direito de cada povo cuidar das suas peculiaridades raciais”. Este antiamericanismo não era, como se vê, uma crítica social universal ao capitalismo e à sociedade de consumo, mas um ataque a todo tipo de universalismo, visto como totalitário.

Na revista neonazista, Thule-Seminar, do início dos anos 90, seus intelectuais sustentavam que “todo universalismo, seja de origem oriental ou ocidental, seja aristotélico ou tomista, judaico-cristão ou marxista, é uma imposição totalitária” que, em sua essência, “nega antes de mais nada, a diversidade do mundo, as especificidades culturais e as diferenças raciais e étnicas”. Ao mesmo tempo, eles defendem a hierarquia das raças. Esta é ao mesmo tempo a tônica dos neonazistas e dos “novos” multipolares. Essa recuperação de Heidegger não é apenas uma mera excentricidade de Dugin, mas encontra eco em diversas propostas vistas como única forma de resistir ao globalismo atual.

Na raiz do movimento da “Konservative revolution” alemã, não está a luta contra o individualismo, mas a sua afirmação mais ampla. Outro proeminente teórico deste neofascismo, R. Roggero, diz que “o americanismo é a eliminação do homem individual, instinto de manada animal, maquinismo, repreensão de todos os costumes e usos, aniquilamento de toda variedade vinculada à terra, uniformidade, mediocridade” (Lavoro d’Italia, 1928, apud Victor Farías).

Essa oposição ao universalismo pode parecer conveniente contra o globalismo. Mas quando se observa a relação com pontos chave encontráveis em todas as revoluções, nas velhas heresias e no espírito de rebelião (o igualitarismo), compreendemos que se trata de uma nova etapa do mesmo processo, cuja meta é a eliminação do universalismo cristão. O antiamericanismo ou anticapitalismo e antiglobalismo, como vemos, é apenas um slogan cavalo de Troia.

Hoje o vírus do antiamericanismo do antigo Bloco Soviético tem servido para identificar os antigos aliados numa nova convocação para uma guerra já nem tão fria contra o Ocidente. A sua justificativa é maleável: adapta-se tanto à crítica ao capitalismo vinda dos marxistas quanto ao cansaço da humilhação de uma parte da direita que já prefere até mesmo a migração islâmica, com direito a conversões forçadas, à insuportável degradação moral promovida pela cultura woke, estética útil como bode expiatório preferido da propaganda russa atual, especialmente diante de uma direita cada vez menos capaz de lidar com dificuldades que a põem contra a maioria. Nunca foi tão fácil como agora.

Após décadas de subversão de valores morais e de verdades fundamentais sobre a realidade, o Ocidente ficou entregue a enganos abrangentes que se pervertem a si mesmos em uma escalada progressiva. Os autores da subversão evidentemente ficaram imunes a isso e eles próprios podem, agora, trazer ensinamentos óbvios sobre tradição e história que foram devidamente ocultados ou tiveram a compreensão obstruída pela decadência moral e educacional promovida por eles, tudo como se fossem grandes novidades aos ocidentais. É fácil compreender como as verdades trazidas por eles representam uma segunda etapa da própria subversão que, depois de inserir o adversário num ambiente de mentiras insuperáveis, surge com algumas verdades misturadas com grandiosas mentiras para conduzi-lo ao seu próprio território mental e psicológico, de onde fará dele um escravo das mesmas premissas relativistas, modernistas e revolucionárias que serviram de base para a subversão, mas agora devidamente encaixadas nos verdadeiros objetivos do império satânico universal.

Basta disseminar imagens de travestis vestidos de monstros em live actions bizarras para que estes direitistas se ajoelhem perante Alá e queimem bandeiras dos EUA em praças públicas. Nunca foi tão fácil enganar jovens liberais envergonhados da própria cultura, do próprio destino que os identifica com o pior dos frutos da modernidade e a pós-modernidade do marxismo cultural. Bastou que os velhos comunistas retornassem, agora sob a bandeira da libertação do jugo que eles mesmos impuseram ao Ocidente, para que fossem imediatamente vistos como salvadores.

O globalismo ocidental, representado pelas fundações internacionais, a ONU e os financistas de Wall Street, nada mais é que uma paródia do universalismo da Igreja Católica, esta sim destinada por Cristo a governar o mundo. Obviamente, essa paródia secularista conhecida como Nova Ordem Mundial propôs no século XX o seu próprio universalismo obrigatório. Este falso universalismo é evidentemente uma rebelião contra a verdadeira ordem e hierarquia do mundo. Já a utopia multipolar que oferece uma “ordem alternativa” a partir do eurasianismo tradicionalista apenas se opõe ao universalismo ocidental, mas é parte da mesma rebelião metafísica ao combater, no fundo, toda forma de universalismo em nome do mesmo igualitarismo de base da rebelião comunista e globalista. A diferença é que agora esse anti-universalismo se apresenta como espiritualista ao invés do disfarce materialista anterior. Esta nova agenda alternativa, que é base do BRICS, das Criptomoedas e do tradicionalismo islâmico, se opõe muito mais à universalidade da Igreja Católica que ao globalismo secularista que diz combater.

Autor

  • Cristian Derosa
    Cristian Derosa

    Jornalista e escritor, autor do livro O Sol Negro da Rússia: as raízes ocultistas do eurasianismo, além de outros 5 títulos sobre jornalismo e opinião pública. Editor e fundador do site do Instituto Estudos Nacionais

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