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Em profunda crise moral, Rússia quer ser “luz do mundo”

Os erros da Rússia se avolumam à medida que ela busca se consagrar a si mesma como a salvação moral do Ocidente

16/11/2023
em Artigos
Tempo de Leitura: 3 mins de leitura
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Quanto mais se agrava o fosso moral em que a Rússia vai se afundando, maiores os esforços em propaganda para seduzir jovens desesperançados ocidentais, vítimas das intensas operações de subversão cultural comunista que varreram o Ocidente ao longo do século XX. Os frutos dos seus erros agora servem de propaganda para ocultar ou suavizar os problemas internos do primeiro país do mundo a legalizar o aborto, em meio à primeira grande ditadura totalitária do planeta (e a mais mortal).

Em um artigo publicado no site do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira (IPCO), o especialista Luis Dufaur trata especificamente da morte demográfica da Rússia, grande chaga escondida por trás das sucessivas operações militares que povoam os noticiários. Esse vazio populacional, diz Dufaur, é preocupante especialmente para os países vizinhos, já que é neles que Putin vê a solução deste problema.

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Quanto mais avança, porém, mais morrem russos e amplia-se o vazio que quer preencher com o seu expansionismo. Se a população russa já vinha caindo antes da guerra, com a incursão violenta na Ucrânia as mortes já ultrapassam os nascimentos. A fuga de mais de um milhão de russos de meia idade foi o principal resultado do recrutamento obrigatório.

Ao mesmo tempo, no campo o déficit de trabalhadores preocupa. Não é à toa que Putin lamentou profundamente a dissolução da União Soviética, que chamou de “maior catástrofe geopolítica do século”. Isso também explica o sequestro de mais de 11 mil crianças ucranianas, uma medida desesperada para suprir o problema.

Segue a baixo, trechos do artigo de Dufaur:

No início de 2022, havia estimados 145,6 milhões de habitantes, ou seja, um declínio de 2%, enquanto que a população dos EUA cresceu 33% no período equivalente que vai de 1990 a 2020.

A expectativa de vida dos russos, segundo o Banco Mundial é de 71 anos; nos EUA é de 77. Entre homens: nos EUA, a expectativa de vida é de 75 anos; na Rússia, é de 66 atribuída ao abuso do álcool e da droga.

A Rússia tem a 11.ª maior economia do mundo, mas em expectativa de vida figura na 96.ª posição.

Segundo Nicholas Eberstadt, pesquisador do American Enterprise Institute, a taxa de nascimentos na Rússia é de apenas 1,5 filho a cada mulher — bem abaixo do nível de reposição (dois filhos por mulher).

Na Rússia o sistema de saúde pública é terrível, e seus níveis extremo de alcoolismos e drogas são sinais de desespero.

Durante a pandemia de covid-19, entre 2020 e 2023, o verdadeiro número de mortes teria ficado entre 1,2 milhão a 1,6 milhão, segundo The Economist, superando os EUA cuja população é mais de duas vezes maior.

“O índice-médio de mortes de soldados russos mensalmente é pelo menos 25 vezes maior do que o índice de mortos por mês na guerra da Chechênia e 35 vezes maior do que o índice de mortos no combate em Afeganistão”, relata o Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais.

Assim a Rússia deverá ter 135 milhões de habitantes até 2050 e 126 milhões até 2100.

Então o atual nono país mais populoso do planeta, cairá para a 22.ª posição.

Tudo isso, estima o autor, pode ameaçar gravemente a condição de potência da Rússia, bem ao contrário do que prega Aleksandr Dugin, o guru megalomaníaco de Putin, e sua utópica era multipolar. Mas a emergência do despovoamento também explica o senso apocalíptico de Putin (e de Dugin), recorda Dufaur. De posse da Ucrânia, a Rússia terá nada menos que 40 milhões de pessoas a mais.

O problema moral, na Rússia, é antigo. Sendo a primeira ditadura totalitária do século XX, a União Soviética foi também a primeira nação a aprovar o aborto. Ainda hoje, o país é o que mais aborta no mundo (proporcionalmente), junto de China, India e outras nações nada ocidentais, a despeito de suas reivindicações como “civilização tradicional”, onde supostamente ainda resistiriam certas tradições.

Tradições e propaganda

O mesmo vácuo se vê na questão religiosa. Com diversas religiões em um vasto território, a unidade política e ideológica do regime se torna algo bastante problemático se houver rivalidades entre as diversas crenças. Um arranjo providencial poderia ser uma maneira de criar justificativas de pertencimento ou comunhão entre as várias tradições, como islamismo, cristianismo ortodoxo, judaísmo etc.

A resposta para isso já está presente na elite russa desde pelo menos as décadas de 60 e 70: René Guénon, o sufi francês que popularizou a ideia da Tradição Primordial, que uniria as diversas tradições e, ao mesmo tempo, esvazia o cristianismo ocidental (Igreja Católica) como pretensão universalista, concorrendo com ela. Como se não bastasse, Guénon, tendo sido católico publicamente por décadas, mas iniciado aos 19 anos numa organização esotérica islâmica, acabou por “revelar” aos seus seguidores que o islamismo era, na verdade, a única forma de um ocidental se aproximar da Tradição Primordial e “realizar-se metafisicamente”.

Não é por outra razão que a propaganda russa hoje não pode deixar de lado o sufismo, tampouco a crença na Tradição Primordial: ela dá sensação de unidade ao caos, um sonho acalentado por qualquer proposta ideológica.

Isso explica porque a proposta de Dugin centra-se no conceito acadêmico de “sagrado”, isto é, emenda subjetivista e esotérica que nada tem de tradição, exceto o nome. A grande promessa do mundo multipolar nada mais é que um plano de resolução do grande vazio russo por meio da expansão e assimilação do mundo no coração da “grande mãe russa”.

Autor

  • Cristian Derosa
    Cristian Derosa

    Jornalista e escritor, autor do livro O Sol Negro da Rússia: as raízes ocultistas do eurasianismo, além de outros 5 títulos sobre jornalismo e opinião pública. Editor e fundador do site do Instituto Estudos Nacionais

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