O e-book Não seja um idiota útil: muito além do noticiário político, lançado pelo Instituto Estudos Nacionais nesta semana, traz uma coleção de técnicas sutis frequentemente usadas por movimentos ideológicos para a cooptação de militantes involuntários através do próprio funcionamento da opinião pública e de bolhas criadas para conduzir movimentos de opinião favoráveis. O termo idiota útil é frequentemente usado para descrever esses agentes compulsórios das agendas globais.
O livro traz uma série de falsas ideias, como dicotomias fáceis e chavões repetidos em redes sociais, que têm servido de armadilhas fáceis para fisgar públicos desavisados. O idiota útil, como o nome já diz, é um agente involuntário que trabalha contra suas próprias crenças e valores, acreditando, no entanto, que está em pleno serviço dos seus próprios interesses.
A esquerda produziu um sem número de idiotas úteis por meio de longas operações de subversão cultural, comportamental e doutrinação ideológica, fazendo com que toda uma geração se identificasse com um ideal de jovem revolucionário, revoltado e com visão crítica que, no entanto, estava apenas repetindo os chavões ditados por professores e comunicadores.
A dissonância cognitiva, teoria descoberta por Leon Festinger, mostra como o comportamento pode ser usado para empurrar uma pessoa para novas ideias. Em nossos dias, a facilidade com que se dá opinião e discute sobre todos os temas disponíveis, convida a uma camada ainda mais fácil da dissonância. Ao opinar, o opinador é convencido pela própria voz e temendo contradizer-se, adota novas ideias e novos comportamentos.
Se isso ocorreu a partir da esquerda, que comandou por décadas a opinião pública, o mesmo pode se dizer da direita nos últimos anos, devido à sua crescente participação nos debates públicos e o deslumbre com o rompimento do ostracismo anterior.
Nas últimas décadas, os conservadores se acostumaram a descortinar técnicas de manipulação e desvelar engodos da esquerda internacional. O que eles não fizeram, porém, foi perceber o movimento sutil que há entre esquerda e direita, de maneira que o próprio movimento conservador foi sendo transformado, ao longo dos últimos anos, para servir igualmente a uma agenda alternativa da elite global.
O fundamentalismo islâmico, assim como o neofascismo e neonazismo, bem como criminosos de internet, sempre foram estereótipos úteis aos engenheiros globais para estigmatizar seus críticos. Mas a falsa acusação é sempre um inconveniente que pode gerar incômodos jurídicos. Pensando nisso, movimentos ideológicos conseguiram literalmente empurrar suas vítimas para armadilhas programáticas, estéticas e cognitivas, de maneira a não necessitar mentir para acusá-los de crimes.
O livro é voltado especificamente para conservadores e para católicos que desejam obter uma noção mais clara do teatro de narrativas e discursos compreendendo o papel e função do jornalismo na opinião pública em matéria de ideologia e geopolítica.
Como adquirir
O livro, lançado em formato digital, oferece um espaço para estudos e traz também uma série de áudios aprofundando o tema e aplicando a uma diversidade de situações da opinião pública. Ele pode ser adquirido clicando aqui ou acessando o canal do Telegram do Instituto Estudos Nacionais e do autor do livro para maiores informações.