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Santa Catarina de Sena: radicalismo na austeridade e obediência à Igreja

29/04/2025
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Santa Catarina de Sena (1347–1380), mística dominicana e Doutora da Igreja, foi uma das mais notáveis santas da Idade Média, conhecida por sua vida marcada por profunda austeridade, penitência rigorosa e uma obediência radical que moldou sua missão espiritual e política. Ela foi a 24ª filha de um tintureiro chamado Giacomo de Benincasa. Desde pequena, dedicou a sua infância a Deus e fez parte da Ordem Terceira de São Domingos.

Nascida em Sena, na Itália, Catarina teve desde cedo visões místicas e uma forte inclinação para a vida espiritual. Ainda criança, aos 7 anos de idade, consagrou sua virgindade a Cristo em segredo, resistindo aos planos da família que pretendia casá-la. Com apenas 16 anos, ingressou na Ordem Terceira de São Domingos (os Mantelados), vivendo em clausura voluntária em sua própria casa por quase três anos — período em que aprofundou sua vida de oração, jejum extremo e mortificação.

A austeridade de Catarina era absoluta. Alimentava-se muitas vezes apenas da Eucaristia e impunha a si penitências severas, como noites inteiras em vigília e jejuns prolongados, não por desejo de sofrimento, mas como forma de unir-se misticamente à Paixão de Cristo. Esse rigor não era fruto de vaidade ou escrúpulo, mas expressão de um amor total a Deus, vivido com humildade. Sua obediência à vontade divina e aos seus confessores era incondicional — mesmo quando isso a levava a expor-se a perigos físicos, disputas políticas ou rejeição social.

Foi essa obediência heroica que a levou, mais tarde, a abandonar sua reclusão e entrar no mundo conturbado de sua época. Santa Catarina respondeu ao chamado de Deus para agir em favor da Igreja em crise. Interveio junto a papas, reis e cidades inteiras, exortando à conversão, à paz e à reforma moral e espiritual da Cristandade. Por obediência, viajou a Avignon para pedir pessoalmente ao Papa Gregório XI que retornasse a Roma — o que de fato aconteceu, marcando o fim do chamado “Cativeiro de Avignon”.

Em seus escritos, especialmente no Diálogo da Divina Providência, Catarina expõe uma teologia profunda, centrada na humildade, na obediência e na caridade. Para ela, a obediência não era apenas uma virtude moral, mas o caminho mais seguro para a união com Deus, pois imitava diretamente o Cristo obediente até a morte de cruz.

Mesmo debilitada pelas penitências e jejuns, Catarina não cessava de trabalhar pelos outros. Assistia pobres e doentes, reconciliava inimigos e escrevia incansavelmente cartas de orientação espiritual e política. escreveu mais de 380 cartas destinadas aos anônimos, reis e papas, evangelizando por todo o território romano. Naquele momento, havia o cisma católico e, com isso, a Igreja era influenciada pela política francesa. Graças a essas cartas, ela conseguiu que o verdadeiro Papa, Urbano VI, assumisse o governo da Igreja e regressasse à Roma.

Nesse período, a Peste Negra assolou a Europa, fazendo um terço da população desse continente como vítimas. Diante dessa situação, Catarina saiu de sua clausura e se dedicou a cuidar dos doentes, também por meio de orações. Seu exemplo gerou a conversão de várias pessoas.

Ao final de sua vida, ela teve a graça de receber os estigmas de Cristo, ela uniu-se inteiramente a Ele. Seus últimos dias contaram com diversas provações. Instantes antes de sua morte falou: “Partindo do corpo eu, na verdade, consumi e entreguei a minha vida na Igreja e pela Igreja, que é para mim uma graça extremamente singular”.

Aos 33 anos — mesma idade da morte de Cristo —, entregou sua alma a Deus após uma doença repentina, oferecendo sua vida em reparação pelos pecados da Igreja.

Canonizada em 1461, foi declarada Doutora da Igreja por Paulo VI em 1970, e proclamada co-padroeira da Europa por João Paulo II em 1999. Santa Catarina de Sena é modelo de coragem, santidade e fidelidade total à vontade de Deus, cujo amor a levou a entregar-se sem reservas, em uma vida marcada por austeridade, humildade e obediência radical.

Oração oficial

“Ó notável maravilha da Igreja, serva virgem, que, por causa de suas extraordinárias virtudes e pelo que conseguistes para a Igreja e a Sociedade, fostes aclamada e abençoada por todos, volte teu bondoso olhar para mim, que confiante na tua poderosa proteção pede, com todo o ardor da afeição e suplica a ti, que obtenha pelas tuas preces o favor que ardentemente desejo (dizer aqui a graça desejada).

Com a tua imensa caridade, recebestes de Deus os mais estupendos milagres e tornou-se a alegria e a esperança de todos nós, que oramos a ti e rogamos ao teu coração tu recebestes do Divino Redentor.

Serva e virgem, demonstre de novo o seu poder e da sua caridade; e o seu nome será novamente exaltado e abençoado; e consiga para nós a graça suplicada, com a eficácia de sua intercessão junto a Jesus, e ainda a graça especial de que um dia estejamos juntos no Paraíso em eterna alegria e felicidade. Amém.”

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