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Elon Musk e a grande armadilha

O novo herói da direita une conservadores a criminosos, criando condições para a criminalização da oposição política

12/04/2024
em Artigos
Tempo de Leitura: 2 mins de leitura
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Tão logo Elon Musk demonstrou enfrentamento a Alexandre de Moraes, toda a direita dita conservadora passou a considerá-lo um herói. Não é de hoje que Musk vem ganhando a simpatia da direita, o que de maneira isolada não teria grandes problemas. O fato, porém, é que, enquanto Musk se torna ícone da direita e resistência contra o globalismo, converte-se simultaneamente no bote salva-vidas de criminosos da internet, um grupo que a esquerda está acostuma a identificar com seus adversários.

Dessa forma, não tardou que publicasse, em pelo menos dois sites cuja relevância para a esquerda dispensa explicações, um alerta para o crescimento de uma “epidemia de neonazismo” nas redes sociais. O que isso tem a ver com o enfrentamento de Musk a Moraes? Tudo.

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Tendo a direita aliada a Musk, outros atores trataram de o defender publicamente, como o guru satanista russo, Aleksandr Dugin, assim como seus seguidores simpáticos às ideologias de terceira posição, isto é, às doutrinas neofascistas antimodernas que crescem sob o apoio russo em todo o mundo, especialmente entre movimentos de direita. Embora muitos esquerdistas também estejam se aliando à Rússia e sua nova síntese fascista, a esquerda identitária, que detém o poder midiático de explicação da realidade, terá a faca e o queijo nas mãos para prender e criminalizar os críticos mais inconvenientes, isto é, os conservadores e cristãos. E a acusação de nazismo e apologia a crimes de internet terá o benefício dos fatos fartamente documentados.

Não há como saber se Musk faz isso de caso pensado e nem é o caso de nos questionarmos. O fato contundente é que, ao declarar apoio e torná-lo um ícone da liberdade de expressão, conservadores estão inevitavelmente cavando a própria cova.

No mesmo dia, o site da EBC e o Mídia Ninja publicaram uma matéria sobre o crescimento de células neonazistas em Santa Catarina (região vista como bolsonarista), um expediente já antigo, mas que a cada vez que é evocado acrescenta nova camada de verossimilhança, tornando-se irrefutável. Os grupos neonazistas, que antes eram irrelevantes, ganharam politização e até inserção em partidos políticos desde que a Rússia passou a apostar nas ideologias antimodernas como alternativa ao globalismo.

A velha tática do “apocalipse nazista”, a onda neonazista na juventude, que multiplica células principalmente no sul do país é e sempre será o ponto principal para a criminalização de todos os adversários políticos. No entanto, dessa vez eles contam com uma grande vantagem: o fato de que parte substancial da direita desavisada realmente caiu nas garras desses movimentos, pela via da associação fácil, da sedução conveniente por ideias autoritárias e de apelo à violência, fruto de um movimento direitista iniciado no improviso e fruto de oportunismo eleitoral.

A circulação das ideias antimodernas começou nas décadas de 20 e 30, com grande influência do islamismo e tradicionalismo, assim como das mesmíssimas raízes que legaram ao ocidente o casos metafísico da new age, que nada mais era que a versão adocicada do ocultismo nazista.

O globalismo foi o produto do lado científico do nazismo, da eugenia e do transumanismo que veio tanto do orientalismo alemão quanto do movimento futurista italiano e sua versão russa. Já o eurasianismo recupera, do cansaço com o materialismo, a vertente ocultista da “purificação” espiritual, que apenas se distancia do globalismo pela linguagem que substitui o cientificismo pelo tradicionalismo. Ambos são as duas cabeças da serpente que oferece, no lugar do reset das trevas, a luz do “despertar”, a salvação pelo conhecimento do bem e do mal.

O erro fundamental

Desde que entraram no teatro da batalha das narrativas e política eleitoral, a direita acreditou que precisava (e teria competência para) lançar mão de narrativas de aluguel da esquerda, como democracia, liberdade de expressão, direitos individuais, surfando em um identitarismo próprio para pretensamente deixar a esquerda sem argumentos e desarmar as críticas de “opressão” ou hierarquização da sociedade sob leis eternas, o que saiu completamente de moda.

Assim, a direita precisou abandonar a fé católica, substituindo-a por um conjunto de crenças racionais expressas em discurso científico ou espiritualista (conforme a necessidade), para agradar esteticamente a modernidade de seus adversários. Agora, quando surge com força um movimento antimoderno ligado, não às tradições autênticas, mas ao igualitarismo gnóstico, essa direita não tem outra opção senão aliar-se ao progressismo mais baixo e liberal, já que acostumou-se a preferir até mesmo um esquerdista, um direitista gay, a dar qualquer aceno à defesa radical da autêntica tradição representada única e exclusivamente pela Igreja Católica.

Quando essa direita tenta mostrar-se católica, precisa fazê-lo criticando o clero, chamando o Papa de comunista ou apontando seus erros, ou seja, necessita da linguagem da revolta, do protesto anticlerical e da luta emancipatória do leigo, itens revolucionários que formam o rol das decadências que levaram ao atual estado de coisas.

Autor

  • Cristian Derosa
    Cristian Derosa

    Jornalista e escritor, autor do livro O Sol Negro da Rússia: as raízes ocultistas do eurasianismo, além de outros 5 títulos sobre jornalismo e opinião pública. Editor e fundador do site do Instituto Estudos Nacionais

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