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Dialética da assimilação: uma perigosa presunção na modernidade

Zelosos com o método consagrado pela Igreja, muitos não se dão conta da assimilação do inimigo

27/11/2023
em Artigos
Tempo de Leitura: 3 mins de leitura
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Ao longo de toda a história da Igreja Católica, a principal forma de avanço da evangelização foi um apostolado baseado no que poderíamos chamar de dialética da assimilação. Por meio de adequações linguísticas ou culturais, os cristãos assimilavam a cultura vigente e davam a ela um sentido cristão. Isso funcionou por séculos e esteve por trás das razões pelas quais a tradição católica contou e conta com elementos adquiridos por essas culturas, devidamente cristianizados e assimilados à tradição. Embora existam tradicionalistas que critiquem essas assimilações, elas de fato serviram e servem para a compreensão do cristianismo como religião verdadeiramente divina e revelada por Deus, ao tornar possível a sua simbolização por variadas formas culturais, imprimindo nelas o universalismo da mensagem de Cristo. No entanto, há razões para acreditar que a modernidade ofereceu um contexto diferente, impondo limites a esse método e fazendo dele um caminho perigoso.

Na verdade, esse mesmo método de assimilação foi sendo compreendido pelos inimigos da Igreja, que aprenderam a utilizá-lo em benefício de seus erros e não mais da mensagem cristã. Talvez um dos primeiros a perceber o problema tenha sido o Monsenhor Henri Delassus (1836-1921), autor da profética denúncia A Conjuração Anticristã, publicada em 1910. Os inimigos da Igreja ganharam capacidade de organização e desenvolvimento intelectual a partir do Renascimento, época de apogeu das ordens maçônicas e sociedades secretas que buscavam influenciar a política na Europa. O resultado do seu poder e de sucessivas vitórias no campo da opinião pública, meio editorial e na política, foi o completo controle da linguagem cultural e a consequente criação de uma cultura universal laica, chamada mais tarde de “cultura de massa”. As novas formas de expressão e explicação criaram uma nova cosmovisão, algo bastante mais complexo e intrincado até mesmo do que as cosmologias pagãs da antiguidade, necessitando uma muito maior perspicácia para procurar comunicar o cristianismo.

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Se esse novo contexto já é complexo o suficiente e demandaria estudos aprofundados, imaginemos que a Igreja Católica, seus teólogos e grande parte dos escritores cristãos passou a atuar na opinião pública com a premissa de que estavam falando para uma sociedade cristã, na qual a mensagem de Cristo já estava suficientemente arraigada e que bastaria responder retoricamente aos equívocos que se apresentavam, como o protestantismo, as ideias da Revolução Francesa, as conquistas científicas e tecnológicas e muitas outras novidades que avançavam na opinião das pessoas numa velocidade cada vez maior.

Isso fez da antiga dialética da assimilação algo tão trabalhoso que praticamente já não poderia ser feito. Além disso, os antigos cristãos tiveram sucesso na empreitada desde a antiguidade e Idade Média devido a um fator que passou a ser cada vez mais relegado à esfera subjetiva: a ação da graça. Todos os maiores santos da Igreja sempre souberam que o homem sozinho não tem condições nem mesmo de observar os Dez Mandamentos, mas a modernidade começou a convencer as pessoas de que elas poderiam, por meios meramente intelectuais, alçar voos cada vez maiores no campo do conhecimento. Deus se tornou menos que um assistente do homem e muito mais como uma crença necessária, mas dispensável, para a vida intelectual. O resultado não tardou a acontecer: o próprio Deus foi deixando que o homem construísse a sua Babel moderna.

No início do século XX, o teólogo jesuíta, Teilhard de Chardin, propôs uma série de reflexões que tentavam assimilar o evolucionismo dentro da teologia católica. Amparado no método consagrado pela Igreja, Chardin estava inscrito no grande esforço católico de assimilar a cultura moderna — profundamente científica — em uma espécie de “meta cristianismo”. Chardin acabou negando o Pecado Original, razão pela qual foi censurado pelo Vaticano, que o proibiu de escrever sobre religião. O que parecia ser uma boa reprimenda, fez o teólogo aprofundar-se exclusivamente em Paleontologia, indo pesquisar sítios arqueológicos e adentrar ainda mais fundo na cosmovisão das novas ciências empíricas. Como era uma questão de tempo para que voltasse a escrever sobre religião, não tardou para que reaparecessem seus escritos, circulando clandestinamente entre interessados do mundo inteiro. O fato de terem sido proibidos pelo Vaticano aumentava ainda mais o interesse pelas suas reflexões, que apesar disso foram rejeitadas pelos cientistas por serem “supersticiosos”. Mas eram apenas os antimodernistas da Igreja que o condenaram, pois o clero oficial, aquele tradicionalmente coerente com o antigo método da assimilação, passaram a ver na intenção de Chardin algo importante. Tanto é que acabou sendo chamado para participar do Concílio Vaticano II na condição de perito.

Chardin é hoje considerado um dos mais influentes teólogos progressistas, determinante para grande parte da intelectualidade moderna mais anticristã. Mas se esse método tradicional de assimilação, nos últimos séculos, teve tão graves e nocivos efeitos, qual tem sido o caminho trilhado por leigos ou teólogos conservadores para fazer retroceder o problema? A resposta não é muito animadora.

Muitos conservadores, principalmente no Brasil, optaram por uma grande assimilação de aspectos da modernidade como forma de utilizá-los para comunicar melhor a mensagem cristã na sociedade. Embora isso sempre tenha sido feito e, de fato, haja verdades fundamentais na ideia de que uma mensagem possa ser traduzida por linguagens e imagens intermediárias para alcançar de forma mais abrangente uma sociedade, a opção preferencial por isso se traduz em uma presunção racionalista que termina por afastar a ação da graça e, com isso, produzir os piores resultados.

O fruto dessa assimilação tem sido tão somente a assimilação da modernidade e o auxílio aos inimigos da Igreja no seu trabalho de desfigurar a doutrina católica por meio de filtros culturais que não fazem outra coisa senão consagrar heresias, pecados existenciais e erros doutrinais graves. Muitos conservadores terminam se afastando e afastando pessoas da Igreja ao assumirem uma postura de lisonja e quase veneração às linguagens e métodos modernos, buscando até mentir sobre o que não acreditam como forma de disfarce e omissão sobre verdades da fé.

Toda mensagem inconveniente, mas necessária, termina ofuscada, como na opção política que opta por um ecumenismo, diálogo interreligioso, quando não o estudo descuidado das religiões comparadas, o que fatalmente tem levado muitos à mesmíssima postura indiferentista defendida pela Maçonaria e pelos perenialistas gnósticos desde tempos remotos, contundentemente rejeitados pelo Magistério como raiz de tantos erros graves.

O que começou com a retirada da batina dos padres, de maneira a desculparem-se por serem diferentes do mundo, levou os conservadores a apresentarem-se como pessoas do mundo, seja nas atitudes, seja no discurso ou na linguagem, terminando finalmente pela defesa envergonhada de verdades frágeis e mentiras confortáveis ou meramente politizadas. Toda a cosmovisão católica vai sendo, com isso, reduzida ao social, político e comportamental, consagrando-se numa dialética da passividade.

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Autor

  • Cristian Derosa
    Cristian Derosa

    Jornalista e escritor, autor do livro O Sol Negro da Rússia: as raízes ocultistas do eurasianismo, além de outros 5 títulos sobre jornalismo e opinião pública. Editor e fundador do site do Instituto Estudos Nacionais

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