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Cristianismo e realidade: breves notas sobre os erros fundamentais do modernismo filosófico

14/11/2023
em Artigos
Tempo de Leitura: 5 mins de leitura
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Daniel Ferraz

Lembro-me de diversas oportunidades (tanto no COF como em vídeos do youtube) em que Olavo de Carvalho dizia ser um filósofo “assistemático”, como o era, por exemplo, Duns Escoto; diferindo, portanto, de filósofos “sistemáticos” como Mário Ferreira dos Santos ou Santo Tomás de Aquino. Ora, não sei se por loucura ou tendência, acredito estar incorporando uma espécie de síntese entre essas duas tensões: de escrever sobre pontos específicos (ou inspirações de momentos) através daquilo que de melhor foi sistematizado na Sã Filosofia católica. É claro que não escrevo isto para dizer que sou um produto acabado, o que seria risível e um absurdo puro e simples (inclusive, caro leitor, escrevo isto com um sorrisinho debochado de canto para não esquecer de como podemos ser bocós caso o sentimento inspirativo nos cegue por completo).

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Escrevi todas as notinhas rapidamente em meu canal do Telegram, como uma espécie de “flash”, após um deslumbre que tive ao repaginar algumas coisas importantíssimas da Filosofia e da Metafísica de Santo Tomás de Aquino. Bateu-me uma certa vontade de reler algumas páginas magníficas da II-II (secunda secundae) da Suma Teológica, assim como algumas páginas da magna obra do Pe. Álvaro Calderón (FSSPX): El orden sobrenatural.

A intenção das notinhas que lerão abaixo foi demonstrar, genericamente (apesar de abordar maiores aspectos), a IMENSA diferença entre a maravilhosa síntese da Metafísica de Santo Tomás (distinção real entre Ser e Essência) e o reducionismo modernista de Galileu, Descartes, Bacon etc.

Enfim, espero que essas notinhas sirvam – como de fato serviram a alguns de meus inscritos do Youtube e do Telegram – para despertar o interesse sincero e profundo nos estudos do nosso Dr. Angélico.

———————————————————————————————————-

Parei para dar algumas repaginadas na síntese metafísica de Santo Tomás. Meu Deus, como pôde alguém ser tão realista e erudito ao mesmo tempo em que foi tão caridoso a ponto de pegar em nossas mãozinhas com toda santa paciência para nos ensinar?

A síntese metafísica de Santo Tomás inclui, com efeito, matéria e forma, ser, essência e existência. Conceitos dificílimos que perpassam toda a história da filosofia, não é mesmo?

Santo Tomás “brinca”[1] conosco da seguinte maneira:

  • Tudo, absolutamente tudo que tenha ALGO ou é ALGO em seu composto que NÃO lhe pertença por essência (pois o ÚNICO Ente por Essência é DEUS: isto é, o único SER em que existência, essência e Ser confundem-se é n’Ele), o tem por participação naquilo que o tem por essência simplesmente. [ATENÇÃO!] MAS O QUE SE TEM POR PARTICIPAÇÃO DISTINGUE-SE REAMENTE DO QUE SE TEM POR ESSÊNCIA (A CRIATURA QUE RECEBE DO ATO DE SER SUA ESSÊNCIA NÃO PODE JAMAIS CONFUNDIR-SE DIRETAMENTE AO ENTE POR ESSÊNCIA QUE É SUBSTÂNCIA SIMPLÍSSIMA E NÃO POSSUI, PORTANTO, PASSIVIDADE COMO AS CRIATURAS).
  • Exemplifique-se, como sempre gosto de fazer, utilizando dos bons e velhos cachorrinhos…
  • Um cachorro é ESSE ou AQUELE cachorro justamente pela matéria assinalada pela quantidade (princípio de individuação deste ou daquele ente composto); é cachorro justamente pela sua forma substancial ou alma canina; é um animal canino pela sua essência que recebe sua existência atual pelo ato de ser. O ser (ou ato de ser) é o ato pelo qual a essência o recebe e o limita na determinada espécie inteligível. A essência canina distingue-se REALMENTE (não apenas em nosso pensamento) do Ser, pois recebe a essência por participação (e não identificação direta).
  • A inteligibilidade que temos desta verdade tão complexa (ao mesmo tempo em que é tão clara quando repousa em nosso entendimento) se dá pelo fato de podermos ABSTRAIR dos nossos sentidos (que não são maus ou equívocos — como propõe os gnósticos) internos à espécie inteligível dos entes compostos. E pelo processo de intelecção e abstração entendemos a verdade, a bondade e a unidade da criação de Deus. Ou seja, nas 5 vias propostas por Santo Tomás para demonstrar que Deus É, circula, também, sua distinção REAL entre Ente por Essência (Deus mesmo) e o ente por participação (tudo o mais).

 

  • Alguém poderia dizer: mas o processo de santificação (ou divinização como diziam os ortodoxos gregos) na Gnose não seria mais direta, como eles mesmos propõem?

 

  • R: Não! Pois a concepção gnóstica não defende que o Ente por Essência (Deus mesmo) seja Puro Ato. Logo, a divindade teria uma espécie de passividade, assim como temos nós, criaturas compostas. Logo, a ligação (entre muitas aspas) PERFEITÍSSIMA entre Deus e as criaturas é a GRAÇA SANTIFICANTE. Pois a Graça santificante não reduz o Ato Puro de Deus à passividade e também não identifica às criaturas ao Ato Puro (o que é um absurdo metafísico); a Graça santificante ELEVA a natureza analógica a partir do momento em que esta abre-se com racionalidade, amor e docilidade àquela. É a ordem cósmica perfeita, pois, neste sentido, nada lhe falta. O papel da Revolução é o de ENCOBRIR (ou privar) esse maravilhoso processo dado por Deus deste toda a eternidade.

 

 Santo Tomás e o Pe. Álvaro Calderón

 

  • O Pe. Álvaro Calderón em sua magna obra (El orden sobrenatural), ajudando-nos na compreensão da Suma Teológica de Santo Tomás, DEMOLE toda concepção moderna (racionalista, criticista e subjetivista) de que conhecemos APENAS os aspectos (acidentes ou fenômenos) da realidade. Vai além: afirma, com realismo, que não só os acidentes são capazes de fazer MAIS ou MENOS perfeitas suas substâncias, mas que as MESMAS SUBSTÂNCIAS têm mais entidade segundo a maior ou menor separação de sua forma com respeito à matéria.
  • Trocando em miúdos, o ente que mais separa-se da matéria (mesmo sendo um composto indissolúvel) é mais perfeito do que outro. Isto é, o ser humano é mais perfeito que um cavalo ou uma formiga, apesar de o cavalo, na escala de perfeição, representar mais perfeitamente a animalidade do que à formiga. Dando melhor efeito, a distinção real entre essência e ser também revela os GRAUS DE PERFEIÇÃO da realidade (diferindo e refutando o igualitarismo modernista).
  • Contudo, nessa ordem, é preciso reiterar: a referida maior ou menor participação dos entes no ser (ou ato de ser) segundo suas respectivas essências (humanidade, cavalidade etc.) não pode se dar senão nos entes que não têm o ser por essência, ou, cuja essência não é ser. Só o Ente por Essência (Deus mesmo) também É SER plenamente, perfeitamente e por si mesmo, ou seja, sem passividade e participação, incausado. Portanto, somos capazes de predicar os graus de perfeição das criaturas pois DEUS é perfeitíssimo por Si mesmo.
  • Toda tragédia moderna foi perder, antes mesmo de todas as revoluções imperiais e políticas, o senso simbólico, analógico e gradativo do Cosmos. Se quisermos manter a sanidade neste mundo é preciso, na medida de nossos esforços vocacionais e intelectuais, resgatar, ao menos em nossas próprias vidas, essas grandes e belas verdades.
  • A modernidade filosófica e metafísica REDUZ nossa inteligência ao mero acaso atomístico e, após fazê-lo, defende que nunca fomos tão avançados na medição sensível da realidade. Besteiraiada da moléstia! Demonstra-se que é o CLARO CONTRÁRIO.

 

BREVE DEMONSTRAÇÃO DAS ABSURDIDADES MODERNAS E O SEU REDUCIONISMO CÓSMICO

 I

  • Perdendo a unidade simbólica da existência humana no Cosmos (com toda a sua gradação e graus de perfeição), a modernidade filosófica ascendente (Bacon, Descartes, Galileu etc.) propõe uma separação absurda entre “qualidades primárias” e “qualidades secundárias” (res extensae e res cogitans, como achamos em Descartes). Tudo o que se conhece da realidade são os aspectos matematizáveis; enquanto, os outros, são frutos apenas do juízo particular, sem quaisquer abstrações ou interconexões com o mundo extramental (que, é claro, EXISTE objetivamente). Seguindo disso, as verdades qualitativas seriam criações do nosso mero arbítrio (sem nenhuma predicação aos universais ou aos transcendentais) ou da nossa vontade de ser. Isto é, o ser não seria a ordem pré-estabelecida da qual transitaríamos entre nossa percepção da realidade existencial das criaturas (como demonstrado acima) e a presença real das coisas-em-si. Das coisas-em-si nada conheceríamos, pois elas não são um composto, mas são duas substâncias separadas e incomunicáveis. É como se em Deus não participassem suas essências e d’Ele nada recebessem (daí o renascimento do paganismo antigo). O cosmos seria fruto do acaso e da junção arbitrária de fenômenos materialistas e sensíveis.

 

II

  • No sentido moderno, tudo o que se pode indicar ou sugerir de um simbolismo natural, uma intencionalidade cósmica, a unidade profunda da alma humana com toda a proporcionalidade cósmica em seu entorno, um sentido da existência que repousa em sua Causa Primeira, foi cada vez mais sendo expulso do mundo real e foi sendo reduzido a um recinto fechadíssimo da subjetividade e dos achismos humanos. Logo, o discurso católico, nesse panorama maldito, vai para muito além da proporcionalidade, razoabilidade, doutrina e existência real. Como estamos tratando de duas substâncias (res extensae e res cogitans) separadas, o corpo, alma, essência e ato de ser tornam-se como água e óleo num copo. A fé, em vez de ser a continuidade e o repouso da razão (ao modo de Santo Agostinho), torna-se apenas um fruto do voluntarismo e do sentimentalismo.

 

 

 

III

 

  • De que adianta, neste caso, o próprio Salmo 19 “os Céus proclamam a glória de Deus”, se o único céu que nos restou foi o domínio das medições sensíveis realizadas pelo establishment cientificista do Estado laico? Um céu que não proclama, não canta e nem mesmo fala? O Verbo não é mais o Verbo (se é que em alguma vez o foi) e sequer encarnou-se.Vivemos milênios apartados de verdadeira ordem até chegar os Iluminados divinos das ciências empíricas para nos dar boas notícias de suas engenhosas invenções.

 

Conclusão

 

  • Os cristãos que ainda não tomaram consciência da riqueza de sua própria Igreja e de sua Doutrina devem fazê-lo com toda abertura de intelecto e coração, pois nada mais pode ser tão verdadeiro ao intelecto e tão apetecível pela vontade.

[1] É claro que uso o verbo “brincar” aqui referindo-me à inocência característica de Santo Tomás.

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