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Jornais admitem efeito psicológico das notícias e mudam cobertura de massacres

Grupo Globo, Estadão e outros não vão mais divulgar nomes, fotos e dados dos criminosos, seguindo orientação de especialistas

06/04/2023
em Artigos
Tempo de Leitura: 2 mins de leitura
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Os grandes grupos de comunicação do país anunciaram que vão mudar a maneira de informar sobre massacres e ataques a escolas, como o ocorrido em uma creche em Blumenau (SC) nesta quarta-feira (5), onde morreram 4 crianças. Seguindo orientação de especialistas, jornais entenderam que a maneira de cobrir fatos como estes pode incentivar novos casos.

A mudança é uma admissão de que a forma como as notícias são dadas pode trazer danos à sociedade, tema que esteve ausente das preocupações de jornalistas ao longo das últimas décadas, como se observou durante a pandemia.

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O portal G1 anunciou as mudanças na noite desta quarta.

O objetivo sempre foi evitar dar fama aos assassinos para não inspirar autores de novos massacres. Essa política muda hoje e será ainda mais restritiva: o nome e a imagem de autores de ataques jamais serão publicados, assim como vídeos das ações.

De acordo com especialistas, ataques como este costumam vir acompanhados de imitadores nos 14 dias subsequentes, o que a cobertura dos jornais ajuda e potencializa. Por este motivo, os jornais também optaram por evitar a divulgação de ataques frustrados que ocorrem após um grande incidente, ou mesmo ataques bem sucedidos inspirados no primeiro, de maneira a evitar a espetacularização e o efeito “onda”, que pode levar a mais casos.

O principal alerta dos especialistas é de que a propagação da história, com fotos e características dos criminosos tem por definição identificar o responsável pelos ataques. Mas a exposição traz notoriedade ou certa santificação do agressor, especialmente dentro do seu círculo, o que pode encorajar mais criminosos. O autor do ataque não pode ser o protagonista na divulgação do episódio.

O recomendável é rastrear a motivação que levou ao episódio, evitar aproveitamento político como o que tem sido feito por membros do governo Lula, que culpam bolsonaristas, “culto a armas” e até homeschooling, como dito por jornalista da Globo News.

Fotos do local, entrevistas com pessoas e vídeos devem ter a devida autorização da gestão da unidade. Dar voz aos professores, alunos e outros agentes escolares presentes no cotidiano das escolas potencializa a prevenção de novos ataques ao invés de dar foco demasiado no criminoso.

Ocorre que, muitas vezes, a divulgação da identidade do criminoso é uma exigência do próprio público, o que o jornalismo precisa estar atento ao dilema profissional que pode levar à busca por audiência ou visibilidade do veículo, o famoso “furo”. Da curiosidade mórbida às convicções policialescas de linchamento público e justiça popular, o interesse do público está invariavelmente ligado ao espetáculo, o que traz um efeito nem sempre positivo à sociedade.

O mesmo efeito ocorrido entre criminosos se dá entre jornalistas, quando uma pauta ou tema se torna “contagioso” e serve de critério para novas pautas. O jornalismo, por definição, é especialmente sensível à tentação do espetáculo. Uma notícia chama outras semelhantes, que buscam alcançar a mesma notoriedade por associação. Frequentemente, grupos de ativistas e ONGs se utilizam do efeito para potencializar temas de interesse da agenda de seus financiadores, como no caso do aborto e questões de gênero, impulsionadas por agências e ONGs financiadas no exterior. Essa questão também deveria ser motivo de preocupação das redações, mas infelizmente permanece ausente.

O exemplo da pandemia

Durante a pandemia, quando jornais emolduravam manchetes com cadáveres, caixões, cemitérios, números de óbitos e entrevistas com médicos que assustavam a população, a preocupação com o efeito das notícia não foi observada. O resultado foi uma ampliação da sensação de medo social, uma cultura atemorizada que, ao final, leva ao aumento da violência. Especialistas são unânimes quando dizem que o medo leva à violência, o que a cobertura jornalística da pandemia pode ter gestado e alimentado.

Assim como no caso de doenças psiquiátricas não tratadas na pandemia devido o foco excessivo na covid-19, no a exposição às notícias nefastas e de grande impacto negativo elevou os níveis de depressão e doenças mentais, conforme vários estudos têm apontado.

O alerta feito em 2020 se confirmou rapidamente. Diversas matérias médicas e artigos científicos demonstraram a piora no estado de saúde mental, tanto de pessoas já portadoras de problemas quanto no desenvolvimento de problemas, em adultos, idosos e crianças.

Um site especializado em saúde da infância listou os principais problemas advindos quase que exclusivamente das medidas de contenção da pandemia, mais do que pela doença, exatamente como os alertas feitos em 2020 disseram que ocorreria.

Um dos problemas listados pelo site foi que as crianças apresentaram mais problemas de sono e alimentação durante a pandemia, além de manifestações de apego inseguro, produto do que a matéria chamou de “vínculo contaminado pelo medo”, potencializado pelo aumento das preocupações com doenças e morte, resultado da cobertura jornalística.

 

Autor

  • Cristian Derosa
    Cristian Derosa

    Jornalista e escritor, autor do livro O Sol Negro da Rússia: as raízes ocultistas do eurasianismo, além de outros 5 títulos sobre jornalismo e opinião pública. Editor e fundador do site do Instituto Estudos Nacionais

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