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Reforma de clássicos da literatura era meta de co-fundador do Partido Comunista da URSS

A recente moda da reedição dos clássicos para adaptar à linguagem atual era vista como indispensável pelos soviéticos

30/03/2023
em DESTAQUE, História
Tempo de Leitura: 2 mins de leitura
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“(…) a língua não se distingue dos meios de produção, das máquinas por exemplo, que são indiferentes às classes, e que podem servir tanto ao regime capitalista quanto ao regime socialista”.
(Josef Stálin, 1950)

Os clássicos são clássicos por um motivo: sua mensagem é tão importante que venceu as barreiras do tempo e do espaço, atravessando décadas (ou mesmo séculos) mantendo seu valor intacto. A humanidade precisa deles para ter uma base sólida para progredir em sua experiência. Sendo assim, por que, desde o início do milênio, parece haver uma obsessão em todo o planeta por reformar seu conteúdo?

Livros do James Bond, gibis de super-heróis e filmes de princesas antigos estão sendo refeitos com personagens, palavras e até mesmo histórias bem diferentes dos originais. A cultura progressista e inclusiva, com viés fortemente político, está sendo aplicada até mesmo a livros de época, como os da Agatha Christie e pelo menos um do Mark Twain (“As aventuras de Huckleberry Finn”). Reedições, cancelamentos, mudanças bruscas de personagens (que mantém apenas o nome original) são claramente obras políticas para gerar uma cultura puramente esquerdista. No entanto, não vamos falar em Gramsci nesse artigo. Falaremos em um intelectual que atuou antes do famoso Gramsci, antes mesmo da revolução comunista acontecer na Rússia.

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Alexander Bogdanov fundou, com Lênin, o Partido Operário Social-Democrata Russo, que, posteriormente, mudou de nome para Partido Comunista da União Soviética. Ele é mais conhecido por tentar alcançar a imortalidade através de transfusões de sangue. Em seu livro mais famoso, “Estrela Vermelha”, ele retrata como marcianos viviam eternamente compartilhando e recebendo sangue da comunidade – ideia que os comunistas tentavam aplicar ao compartilhamento de dinheiro e bens. Não é preciso dizer que a ideia deu tão errado que chegou a matá-lo – o iluminado teórico morreu por doenças no sangue que recebera.

Em 1917, Bogdanov lançou um movimento literário na Rússia chamado “Proletkult”. O nome é uma abreviação para “proletarskaya kultura” (cultura proletária). O objetivo do movimento era criar uma cultura artística puramente marxista, o que deveria ser feito em duas fases. Primeiro, o movimento deveria definir sua percepção de si mesmo e do mundo, traduzindo-a em imagens vivas harmoniosas. Segundo, ele deveria apropriar-se de sua “herança”, isto é, assimilar tudo o que é grandioso e belo nos clássicos, sem ceder ao espírito de sociedade feudal e burguesa que refletem, impondo suas imagens aos clássicos sem destruir sua estrutura principal.

Para Bogdanov, Karl Marx deu seu pontapé inicial dominando as forças mentais do velho mundo. A revolução que Marx realizou no campo das ciências sociais e da filosofia social consistia no fato de que ele revisou seus métodos básicos e seus resultados de um ponto de vista “novo” e “superior” – o ponto de vista proletário. Nove décimos, ou mais, não só dos materiais de sua obra gigantesca, como também dos métodos aplicados, eram de fontes burguesas; economistas clássicos burgueses, documentos de inspetores de fábricas ingleses, os criticismos pequeno-burgueses do capitalismo feitos por Sismondi e Proudhon, todo o socialismo intelectual dos utópicos, a dialética dos idealistas alemães, o materialismo dos enciclopedistas franceses e de Feuerbach, as teorias de classe social dos historiadores franceses, as notáveis descrições da psicologia de classe por Balzac, etc., etc. Tudo ganhou uma nova forma e foi rearranjado em novas combinações, tudo virou uma ferramenta para a construção de uma organização proletária, uma arma na luta contra o domínio do capital.

A visão de Bogdanov sobre a arte era completamente politizada. Ele via nos contos de “deuses camponeses” (a Trindade, a Virgem Maria, São Jorge, etc.) uma forma de hierarquia que ditava como a sociedade deveria se organizar. Assim na terra como no céu – se no céu há rei, na terra tem que haver rei; se há uma hierarquia de anjos e santos trabalhando em departamentos, na terra também deve haver departamentos especializados; se a Virgem rainha é submissa ao rei no céu, a rainha deve ser submissa ao rei na terra; e assim por diante. Citando Hamlet, cujas obras sempre retratam uma ordem monárquica, Bogdanov ressalta que bases dessa ordem social são a autoridade e a subordinação, fé numa deidade que sustenta as leis do mundo, fé na santidade e infalibilidade da ordem que fora estabelecida desde os tempos antigos, e o reconhecimento de que algumas pessoas são superiores, nascidas para administrar e legislar, enquanto outras são inferiores e precisam ser governadas, sendo incapazes de exercer qualquer outra função que não a de subordinado, destroem o valor do trabalho do proletariado.

Nas revistas do Proletkult, há um apelo para que os intelectuais do movimento comunista esforcem-se, como na escultura de Constantine Meunier chamada “O Filósofo”, para pensar em uma solução para esse problema político-organizacional nas artes. A exaltação da demolição da ordem religiosa, familiar e até mesmo identitária foi uma bandeira levantada por comunistas do mundo inteiro desde então. A novidade trazida por Bogdanov é a invasão, não mera demolição, dos clássicos pela política. A tomada dos meios de produção exige que esses meios não sejam destruídos – apenas herdados de seus donos e guardiões esmagados pela violência industrial e incansável da Revolução.

Autor

  • Renato Rabelo
    Renato Rabelo

    Pesquisador independente de inteligência militar, tradutor e aluno do Curso Online de Filosofia de Olavo de Carvalho.

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