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Google manipulou buscas para favorecer abortistas em referendo da Irlanda?

Marlon Derosa por Marlon Derosa
10/07/2019 - Atualizado em 22/06/2023
em Biopolitica, Aborto
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O site Project Veritas publicou no último dia 26 de junho uma investigação considerada como prova de que o Google manipulou o sistema de buscas na ferramente YouTube para influenciar o referendo sobre aborto na Irlanda, ocorrido em maio de 2018. O Veritas obteve documentos de alguém que trabalha no YouTube e demonstra a chamada “lista negra” de termos de pesquisa do YouTube. Isso faria com que o sistema de buscas ocultasse certos conteúdos para favorecer a ideologia pró-aborto.

A “lista negra” é extensa e são todos termos de pesquisa e informações que seriam prejudiciais aos defensores da legalização do aborto, que estava para ser votada pela população irlandesa em referendo nacional. Até mesmo a busca por informações sobre riscos para saúde da mulher, incluindo riscos amplamente demonstrados em artigos científicos, entraram na lista negra.

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Entre os termos estão: “aborto aumenta risco de parto prematuro”, “aborto causa aumento de risco de suicídio, depressão, e ‘síndrome pós-aborto'” entre vários temas relacionados a saúde da mulher. Além desses, muitas expressões e argumentos contrários ao aborto ou frases inconvenientes para os defensores do aborto estavam na “lista negra”, como por exemplo:”abortos tardios”, “aborto é assassinato”, “aborto é errado”, e também frases de campanhas em defesa da vida utilizada por Irlandeses como “salve as duas” (vidas) e “Save the eighth“, este último, em referência a defesa da Emenda Constitucional Oito, que era exatamente o Artigo que protegia a vida intrauterina e  por isso proibia o aborto. Com a decisão do Referendo, o Artigo Nº 8 acabou por ser revogado.

Esclarecimentos do Google

Em sua própria defesa a respeito desse caso, o Google afirmou para o site Breitbart, que também noticiou o fato:

“Para uma ampla variedade de notícias e informações temos algoritmos projetados para exibir conteúdo de autoridade de todos os pontos de vista políticos. Isso ajuda a evitar que spam e teorias conspiratórias surjam de forma proeminente em nosso site. No meio do referendo irlandês sobre o aborto, nossos sistemas trouxeram conteúdo de autoridade ao topo de nossos resultados de pesquisa para consultas relacionadas ao aborto. Isso aconteceu tanto para consultas pró-escolha quanto para questões pró-vida, não havia distinção.”

A caixa preta do Algoritmo do Google

Uma das perguntas que surge é: o que seria de fato um conteúdo de autoridade para o Google?

O algoritmo do Google, seja no buscador oficial seja no YouTube, atribui “autoridade” como forma de qualificar cada site, página ou conteúdo. Ao atribuir a um site uma maior ou menor autoridade, como que em um sistema de pontuação, é definido se a informação vai aparecer mais ao topo da lista de resultados de busca, ou nas últimas páginas de pesquisa, onde quase ninguém acessa. O método e os critérios de qualificação e avaliação que o Google utiliza não seguem uma fórmula clara e não é plenamente divulgado, de modo que muitos critérios são definidos arbitrariamente e são confidenciais. Por outro lado, o que as telas divulgadas pela investigação do Project Veritas revelam, por conta do vazamento de dados internos da empresa, seria a alocação de determinados conteúdos em uma espécie de lista de exclusão ou ocultação de conteúdo, “a lista negra”. Já a explicação do Google parece se referir apenas ao algoritmo de qualificação, que decide por conta da “autoridade”, apresentar um conteúdo mais a frente do que outro, em função de seu Status, relevância da fonte, número de acessos médio do site, etc. A qualificação para evitar Spam é algo compreensível e um dos diferenciais do Google, mas “lista negra” é algo diferente. Como agravante, há um viés ideológico, mercadológico (indústria do aborto) e um momento específico em que vivia o país. Se esses termos foram ocultados por manipulação, o Referendo da Irlanda é colocado em xeque no que se refere a ser um instrumento de democracia direta, algo que é muito grave.

Leia também: Buscador Google se engajou na ideologia de gênero?

Lista de termos em inglês que teriam sido punidas/desprestigiadas pelo Google

 


Informações/referências:

https://www.projectveritas.com/2019/06/26/blacklisted-leaked-youtube-doc-appears-to-show-election-interference/

Breitbart.com – Google Youtube serach blacklist…

Ref. casos semelhantes. Acusação de interferência em eleições de Donald Trimp 2016 e planos para 2020:  

 – Project Veritas: Insider Blows Whistle & Exec Reveals Google Plan to Prevent “Trump situation” in 2020 on Hidden Cam e “This is not how I expected Monday to go!“

Tags: Google
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Marlon Derosa

Marlon Derosa

Administrador, editor de selos editoriais, master em Bioética pela Jérôme Lejeune, doutorando em bioética Apra/Itália, autor dos livros Números abortados: A manipulação das estatísticas de aborto no Brasil e no mundo; "Abortos forçados", "Abortos ocultos" e organizador/coautor do livro "Precisamos falar sobre aborto: mitos e verdades".

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