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Dugin e seus “inimigos”

07/05/2025
em Artigos, Artigos EN
Tempo de Leitura: 2 mins de leitura
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Em geral, a crítica ou o alerta de conservadores de tendência liberal sobre a questão do eurasianismo ou da Rússia, assim como no tocante ao perenialismo gnóstico, ocultismo ou esoterismo, peca gravemente pelo foco exclusivo nas narrativas e na superfície dos efeitos na opinião pública. Ora, essa atenção no mero efeito dos discursos públicos não ataca o problema real e muitas vezes até o aprofunda, agindo em favor dele. Mas essa é uma tendência clássica de quem não conhece a natureza do fenômeno que busca refutar, atacar ou alertar.

Há uma hierarquia que corresponde às leis quase exatas da difusão de ideias. Essa estrutura obedece a uma ordem que começa com a Agenda, passa por um conjunto de ideologias, transcorre sobre diversas estratégias possíveis até incluir táticas diversas, que correspondem a narrativas e discursos, meios para obter o fim último que é a agenda. Uma agenda, portanto, é um projeto amplo e quase genérico, amparado em mil e uma formas de ideologias possíveis. Essas ideologias podem até brigar entre si, como o caso do comunismo e do nazismo, filhos da mesma revolução. Outras possuem graus de divergência superficial ainda maiores, como o liberalismo e o marxismo, ambos filhos do determinismo científico da modernidade. Dessa forma, o duguinismo pode se dizer favorável à “volta da hierarquia”, mas apenas para se sobrepor ao globalismo igualitário para superá-lo, dando sequência à nova fase do mesmo movimento revolucionário.

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O eurasianismo de Dugin vem do perenialismo e é, dessa forma, igualitário e revolucionário. Essa síntese ideológica possui uma natureza indiferentista e relativista, que no entanto é expressa pela linguagem do autoritarismo. Quando conservadores atacam o discurso autoritário para serem mais bem vistos pela esquerda igualitária e se esquivarem dos rótulos criados pelos seus adversários políticos, aprofundam e desarmam seu público para os reais perigos que estão diante deles. Apesar disso, obtém pequenas vitórias no âmbito da opinião pública. Vitórias que logo são desfeitas misteriosamente.

Com sua natureza dialética e dinâmica, os revolucionários conseguem tirar proveito retórico de oposições, mas há algumas que realmente os causam dano de longo prazo, apesar de parecerem apenas favorecer sua polarização.

É por essa razão que os erros do eurasianismo e do perenialismo, que são obviamente inseparáveis, só podem ser resolvidos por uma perspectiva anti-igualitária assumida e clara, sem ambiguidades nem jogos de linguagem.

A solução está na Igreja Católica

A resposta é a perspectiva católica radical, quase ultramontana e francamente beligerante e intransigente em matéria de defesa doutrinária e moral. Tudo isso necessariamente combinado com uma fidelidade radical à Igreja Católica Romana e o Papado, ainda que este transpareça ao mundo como decadente e pendente às ideologias globalistas. A autoridade não vem do mérito apesar do que dizem os liberais. Ela é dada a escolhidos por meio da própria autoridade, assim como Cristo escolheu Pedro. Não se trata de um prêmio para uma conduta perfeita, mas uma ligação que passa a se dar no âmbito sobrenatural e eterno. Esse vínculo necessita de obediência, que é a confissão da ordem sobrenatural que está acima como num credo de admissão da Verdade. A ordem divina está impressa na natureza e é contra ela que se insurgem todas as ideologias e heresias. Macular um milímetro dessa ordem, ainda que se traduza em linguagem autoritária, elitista ou aristocrática, é igualitarismo metafísico.

Do contrário, toda rejeição ao perenialismo, assim como ao duguinismo, beneficia o seu avanço intelectual e espiritual que dá toda a vantagem ao ocultar o verdadeiro mal implícito nessa agenda.

Eis a razão pela qual os conservadores liberais vão ser os culpados e os primeiros a morrer vítimas do que desconhecem: fogem da visão católica estrita e contrarrevolucionaria como o diabo foge da Cruz. Quando falam uma verdade, um alerta necessário, fazem propositadamente por meio de algum autor protestante ou esotérico. Tudo isso para ostentar uma tolerância e um ecumenismo que os será cobrado gravemente no dia do Juízo.

De outro lado, os ditos tradicionalistas católicos estão a cada dia mais próximos do perenialismo, não pela via da aceitação de suas doutrinas, mas  pela aproximação de um sentimento de rebeldia contra a autoridade espiritualmente legítima, representada pelo Magistério seja ele qual for, tenha ele a tendência que for. Com um instinto modernista, eles buscam uma solução confortável para o castigo que Deus nos impõe por meio de um Magistério e um Papado problemático.

No entanto, este Papa ou aquele, este Magistério ou aquele, esta missa ou aquela, é a que nossos pecados nos tornaram merecedores. O diabo pode imitar a humildade, mas jamais a obediência, dizia Santa Tereza.

 

Autor

  • Cristian Derosa
    Cristian Derosa

    Jornalista e escritor, autor do livro O Sol Negro da Rússia: as raízes ocultistas do eurasianismo, além de outros 5 títulos sobre jornalismo e opinião pública. Editor e fundador do site do Instituto Estudos Nacionais

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