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Ataque a Israel busca retaliação para ampliar base ideológica

Ao contrário do que parece, o objetivo dos mísseis iranianos não foi matar ou atingir alvos, mas provocar uma reação

15/04/2024
em Artigos
Tempo de Leitura: 3 mins de leitura
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Seguindo o modelo historicamente consagrado de ação contra Israel, o ataque do Irã ao território israelense não buscou atingir alvos, tampouco matar israelenses ou desestabilizar a estrutura do país, como tradicionalmente se espera de ataques militares. O objetivo é apenas gerar uma reação de retaliação, já que a narrativa anti-israel, muitas vezes com sua “crítica prudente e equilibrada”, sempre contou com toda a base do establishment midiático globalista. A primeira tendência dessa esperada retaliação será impulsionar a narrativa russa, que busca no conflito analogias com a invasão à Ucrânia no teatro da guerra de civilizações que alimenta a ordem alternativa proposta pela “Internacional fascista” da qual o Brasil faz parte.

Basta olhar o noticiário para constatar que toda a mídia internacional já condena antecipadamente toda reação possível de Israel. Não se trata de defender ou condenar essa retaliação aqui, mas de descrever o que realmente está em jogo.

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Evidentemente, o ataque não provém apenas do Irã, mas de todo o Eixo de Resistência que une todos os movimentos terroristas à agenda que podemos chamar de “globalismo alternativo” ou neofascismo, ou ainda agenda multipolar, capitaneado, em última análise, pela Rússia como principal agente de influência e representado geopoliticamente pelo BRICS.

Há muito tempo que as reações de Israel a ataques terroristas ocupam um espaço maior nos noticiários, que vêm devidamente embalados com análises de especialistas geopolíticos críticos a toda ação promovida pelo Estado de Israel.

Midiaticamente ou não, qualquer reação de Israel será evidentemente desproporcional. As forças do Eixo de Resistência e do Brics, capitaneados pela Rússia, sairão vitoriosos da mesma forma como ocorreu no 11 de Setembro, quando após o ataque milhares comemoraram e a mídia inteira culpou os atacados.

Parte da narrativa, por exemplo, é interpretar essa minha previsão como “atlantismo, apoio a Israel” etc, para distrair do movimento real das narrativas que conduzem efetivamente os conflitos. O verdadeiro poder é o da narrativa e não o militar, que apenas serve ao primeiro.

Não por acaso, agentes de influência, propaganda e desinformação espalhados pela direita e pela esquerda, já “antecipam” o “fim do império sionista”, fingindo que estão falando das bombas do Irã. Na verdade, eles sabem que haverá uma reação que dará condições para uma verdadeira explosão de propaganda anti-israel, pois eles contam com o apoio sutil e nada discreto, dos globalistas midiáticos que, no fundo, empurram Israel para a armadilha. O globalismo é tão antiocidental quanto a Rússia, mas idiotas úteis são todos os dias levados a crer que estão alinhados ao antiglobalismo em uma suposta “libertação” civilizacional da multipolaridade.

Do outro lado, estão os conservadores que defendem Israel e irão comemorar a reação desproporcional, fomentando ainda mais a ideia de que Israel é o poder dominante e a ameaça ao mundo. É claro que a ONU, OTAN, farão um teatro de defesa de Israel, levando os também idiotas a repetirem chavões de “povo eleito”.

Uma parte de Israel, porém, colabora com isso. Quem sairá vitorioso não será a Israel liberal, pró-EUA e ocidentalista, mas a cabalista e ocultista, pró-russa, que está unida ao islã e à Rússia pela destruição de Israel. Essa faceta do judaísmo já foi mais de uma vez elogiada por Dugin, que tem expoentes importantes do ocultismo judaico inseridos no movimento eurasiano internacional. Este grupo cresce em influência dentro de Israel, movimentados pelo crescimento global das ideias neofascistas.

É certo que, tão logo Israel revide o ataque, movimentos internos aprofundarão uma verdadeira guerra civil contra os ataques. Mas diferente da Rússia, onde o povo antiguerra é preso e silenciado, os opositores do revide israelense terão palanque garantido na mídia mundial e, principalmente, nos movimentos de resistência espalhados pelo mundo e financiados pela Rússia.

Globalismo e tradição primordial

Toda a agenda globalista atualmente está instrumentalizada para gerar uma reação a ela mesma no campo global, proporcionando ao mundo uma avalanche neofascista que, em última análise, efetivará o grande intento do mesmo universalismo globalista: a consagração de uma “tradição” global cujo eixo moral e mítico será o oriente e não o ocidente. Isso soa estranho ao direitista médio que ainda identifica o globalismo com materialismo, utilitarismo etc, esquecendo-se das forças ocultistas por trás de ambos os projetos de poder. Se essas forças possuem objetivos diversos entre si, ao menos um objetivo é comum: o enfraquecimento dos EUA (devido à rivalidade histórica do bloco oriental), do Ocidente como símbolo e, em última instância, da Igreja Católica. Depois eles resolvem se será o Islã ou a Rússia a “Nova Roma”, mas o certo é que não será a Igreja Católica, berço do Ocidente, que levará a melhor, já que, para eles, a tradição primordial de todo o Planeta deverá ser uma só: a tradição da Serpente.

O globalismo alternativo pertence ao upgrade da new age, oferecendo ao ocidente, depois do libertarianismo religioso e caótico que esvaziou o catolicismo através de subversões culturais e espirituais, uma suposta restauração da ordem e hierarquias espirituais por meio do tradicionalismo. Mas trata-se da tradição gnóstica propriamente que visa, depois de derrubadas as bases da Lei de Deus nas almas, oferecer a solução espiritual para seus problemas morais.

E os católicos? Qual a postura correta, se existe?

O castigo das guerras é uma expressão da justiça de Deus pelos pecados e ofensas cometidas por toda a humanidade, não apenas pelo globalismo ou Israel. Embora os sacerdotes judeus tenham aceitado o peso do sangue de Cristo em suas mãos, não sabemos se, para Deus, trata-se da mesma maldição, do mesmo povo eleito e traidor de Deus que vive hoje em Israel. Quem o afirma não tem certeza ou não deveria ter. O fato é que em Israel vivem pessoas culpadas e inocentes. Portanto, não é simples a postura do católico, que deve estar ao mesmo tempo em oração e penitência pela clemência de Deus às vítimas — inocentes e culpadas — e, simultaneamente, em profunda aceitação da Sua vontade e Sua Justiça no sentido da aceitação do castigo ao mundo que O ofende insistentemente.

Os que comemoram as mortes e desejam mais destruição, guerra de civilizações, seja de qual lado for, são os filhos da Serpente.

Autor

  • Cristian Derosa
    Cristian Derosa

    Jornalista e escritor, autor do livro O Sol Negro da Rússia: as raízes ocultistas do eurasianismo, além de outros 5 títulos sobre jornalismo e opinião pública. Editor e fundador do site do Instituto Estudos Nacionais

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