Com o mais novo ataque russo contra alvos civis na Ucrânia, na madrugada deste domingo, autoridades norte-americanas e europeias responderam com decisões importantes. O chanceler alemão, Friedrich Merz, anunciou que a Alemanha, o Reino Unido, a França e até mesmo os EUA retiraram todas as restrições de alcance das armas fornecidas à Ucrânia. Com o fim dessas restrições, armas como o míssil Storm Shadow poderão chegar até Moscou, a capital da Rússia, se disparados do espaço aéreo ucraniano.
Durante sua campanha, Merz afirmou que fornecerá o míssil alemão Taurus, também com alcance suficiente para atingir Moscou, mas ainda não tomou essa decisão.
Na madrugada deste domingo, a Rússia lançou 355 drones sobre a Ucrânia, um novo recorde desde o início da invasão em larga escala em fevereiro de 2022, informou a Força Aérea ucraniana. No mesmo dia do ataque, a chefe da diplomacia da União Europeia, Kaja Kallas, pedi “maior pressão internacional sobre a Rússia”.
Com o ataque, EUA e Europa reagiram. A Holanda confirmou a entrega do 24º caça F-16 para a Ucrânia. A entrega de todos os caças levou menos de 1 ano. Até agora, a Ucrânia reconheceu oficialmente a perda de 3 caças F-16, dois em acidentes, com a perda de um piloto em um deles, e um outro aparentemente por fogo amigo. No total, a Ucrânia receberá 85 caças F-16 da Holanda, Bélgica, Noruega e Dinamarca. O treinamento dos pilotos e das equipes de solo é feito principalmente na Romênia.
Na sua rede social, o presidente Trump disse que sempre teve um bom relacionamento com Putin, mas que “algo aconteceu com ele” e que “ele ficou completamente LOUCO”, com Trump dizendo que Putin está matando desnecessariamente muitas pessoas, inclusive civis. Disse também que ele quer a Ucrânia toda e que, se isso acontecer, ele levará à queda da Rússia. Trump também criticou Zelensky, acusando-o de não fazer bem ao seu país “ao falar do jeito que fala”.
Nesta segunda-feira (26), o governo russo disse que a afirmação de Donald Trump pode ser devido a uma sobrecarga emocional, mas agradeceu ao líder americano pela ajuda nas negociações de paz.
“Somos realmente gratos aos americanos e ao presidente Trump pessoalmente por sua ajuda na organização e no lançamento deste processo de negociação”, declarou o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov.
Fontes: Hoje no Mundo Militar, CNN Brasil,