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Aborto e a morte literal da inocência

Por que as crianças estão sendo estimuladas a desenvolverem a sexualidade cada vez mais cedo?

22/06/2022 - Atualizado em 03/03/2023
em Artigos
Tempo de Leitura: 2 mins de leitura
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Patrícia Castro

O diabo está com sede de sangue inocente. Digo isso ao olhar as manchetes dos jornais e ver toda a militância comunista mobilizada em sacrificar um bebê de 30 semanas de uma criança de 11 anos de idade que engravidou após um estupro, em Tijucas, que fica a 50 km de Florianópolis-SC. Os soldados de satanás estão em polvorosa porque a juíza Joana Ribeiro Zimmer convenceu a garota aguardar mais algumas semanas para que a criança seja retirada do útero da mãe e tenha chance de sobreviver e alegrar a vida de algum casal que sonha em adotar um filho.

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As mortes por covid e por vacina não bastam. Para essa máfia sanguessuga, tem que ser sangue de bebê indefeso no ventre da mãe. Os “especialistas” ouvidos pela mídia estão implacáveis com a juíza que entende perfeitamente o que significa um aborto. O processo corre em segredo de justiça, mas um vídeo da audiência da juíza com a menina e a sua mãe mostra pontos curiosos que a mídia não deu nenhum destaque para justamente focar na questão legal do aborto em caso de estupro.

Enquanto os “especialistas” esperneiam pelo direito da menina abortar, tem um fato intrigante que a mídia não fala. A juíza pergunta para a vítima, se o pai da criança escolheu nome para ela e se ele aceitaria entregá-la para adoção. Ora, porque a juíza estaria interessada em saber a opinião de um pai “estuprador”. De duas uma, ou a juíza é uma psicopata ou essa história está muito mal contada e isso não passou de uma brincadeira sexual entre duas crianças, pois o pai é o filho do padrasto de 13 anos de idade e eles viviam na mesma casa. A juíza não é louca e junto com a promotora agiram dentro da lei.

A menina foi encaminhada para um abrigo desde o início de maio porque a mãe da gestante queria abortar o bebê. O hospital se recusou porque na ocasião, ela já estava com 22 semanas. A psicóloga Thaís Micheli Setti, funcionária da prefeitura de Tijucas, que acompanha a criança disse que a menina não entende o que está acontecendo, está com medo e cansaço de tantos exames, consultas e questionamentos e expressou desejo de voltar para casa.

A legislação brasileira permite o aborto em casos de estupro e uma menor de 14 anos mesmo que tenha consentido na relação, a lei considera como estupro, mas e quando o abusador tem 13 anos de idade, a responsabilidade é de quem se o menor é inimputável? Isso é realmente um abuso? Se é um abuso por que as crianças estão sendo estimuladas a desenvolverem a sexualidade cada vez mais cedo? Deixemos os aspectos legais para o debate entre os juristas, mas não podemos deixar de abordar os aspectos morais e sociais que faz com que duas crianças iniciem tão precocemente sua vida sexual, sem a menor noção das consequências de seus atos.

Ambos são vítimas desse sistema pernicioso que está sendo promovido pelos mesmos que estão ávidos pelo sangue desse bebê inocente: a revolução sexual. Os programas de televisão, os filmes infantis, as músicas, a arte, estão todos sendo utilizados como instrumentos para aflorar os institutos sexuais das crianças. A pornografia nunca esteve tão acessível. Basta um click para assistir alguma coisa obscena dos nos novos ídolos que foram surgindo nos meios de cultura de massa. O mundo gira hoje em torno do sexo e da forma mais vulgar e indecente possível. O ser humano está se rebaixando a um nível de animal e isso quando acontece mais cedo, a criança inicial sua vida sexual mais problemas emocionais ela desenvolverá em sua vida.

Nem nas escolas as crianças estão livres da pornografia: circulam vídeos nas redes sociais de criancinhas de 4, 5 anos de idade uniformizadas dançando funk e simulando relação sexual em salas de aula. Ora, que coisa pode ser mais cruel do que estimular as crianças para o sexo e depois levar as meninas para abaterem seus bebês nos hospitais devidamente legalizados? Como se o que fosse legal, fosse moralmente aceitável. E ainda dizem que estão preocupados com a menina, que está levando muito bem a gestação. E nenhum “especialista” de esquerda aparece para falar do trauma de um aborto. Nenhum fala do risco de ficar estéril para sempre. Os pastores, padres, psiquiatras e psicólogos honestos sabem bem quais são os efeitos emocionais na vida de uma mulher que matou seu filho no ventre. Eu que não sou da área, já ouvi e li inúmeros testemunhos de mulheres que não se perdoam e acabam desenvolvendo transtornos psíquicos.

No caso da menina de Florianópolis, a juíza e a promotora fizeram o melhor: a menina terá que parir de qualquer maneira. Entre ter um parto cesáreo de um bebê vivo e um parto normal induzido de pedaços de um bebê, quem defende a segunda opção é porque já desenvolveu uma falsa consciência, abrindo mão da inteligência para dar espaço a ideologias perversas que o conduzirá cada vez mais a um abismo existencial. Não custa lembrar, que o sangue desses inocentes clamará por justiça.

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