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Relativismo da dignidade humana e as tragédias da história

Marlon Derosa por Marlon Derosa
02/06/2017
em História
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Após décadas de relativismo ensinado nas escolas ensinando que não existe verdade, o que o certo e o errado na vida fazem parte de diferentes narrativas, somado à uma falsa percepção de democracia, de um Brasil que há décadas se diz democrático mas não dá as condições estruturais mínimas para que a democracia exista efetivamente, Consultas Públicas Online, a princípio, parecem ter passado a ser mais um dos elementos de análise dos Senadores para tomar as decisões sobre os rumos da sociedade.

Mas até que ponto uma decisão deve ser pautada pela opinião pública?

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Refiro-me a enquete sobre a PEC 29/2015 no site do Senado Federal, que os movimentos e páginas pró-aborto do Facebook invadiram para votar contra a PEC que visa proteger o nascituro desde a concepção.

Ainda que considerássemos que uma enquete online fosse instrumento válido de pesquisa para se saber, com aceitável segurança, a verdadeira opinião de toda nossa sociedade sobre um determinado tema, a opinião pública sobre determinados temas como a dignidade da vida humana não poderia servir como critério para que Senadores tomassem decisões que afetam a vida de milhares de vidas humanas.

Imagine Adolf Hitler nos tempos da Internet. Uma consulta pública no site oficial do governo alemão traria: Você é contra ou a favor a emenda que envia judeus para campos de concentração?

Os movimentos abolicionistas começaram a tentar acabar com os regimes de escravidão no século XVII. Antes disso, os Papas e Padres da Igreja Católica começaram lutar pela liberdade dos escravos no século XV. Em 1435 o Papa Eugénio IV foi enfático no pedido de libertação dos escravos na carta papal Sicut Dumum. Era preciso extirpar novamente esse mal que a Igreja havia eliminado já no início da Idade Média na Europa e que retornava na modernidade.

Dizia o Papa: “Nós ordenamos a todos os que tem fé, homens e mulheres, que em até 15 dias da publicação dessa carta, no lugar em que vivem, restaurem a liberdade dos escravos sejam eles homens ou mulheres..”.

Diversas outras bulas papais foram escritas, como a Com Sicut em 1591 por Gregório XIV, depois em 1639 de Papa Urbano VIII, depois na bula Immensa Pastorum em 1741, novamente em 1839 com Papa Gregório XVI e várias outras.

No entanto, a opinião pública e os interesses institucionais seculares eram contrários a libertação dos escravos. No Brasil, somente depois que o Papa Leão XIII pediu apoio pela carta In Plurimis, dirigida aos bispos do Brasil fazendo apelo ao Imperador Dom Pedro II e sua filha princesa Isabel, é que a se obteve a abolição da escravatura.

Sabemos pela história que em diversos momentos a opinião pública errou, opondo-se à verdade, à dignidade e aos direitos humanos. O nazismo e a escravidão são apenas dois exemplos de ideias que tinham do seu lado o apoio da população ou de importantes organizações e resultaram em grandes atrocidades.

Apesar das pesquisas feitas por institutos profissionais mostrarem que 87% da população brasileira é contra o aborto, esse não deve ser o critério de decisão.  A verdade sobre a dignidade da vida humana independe das opiniões. Sempre que se tentou relativizar opiniões sobre a dignidade da vida humana ocorreram tragédias sem precedentes. A vida, para todos os seres vivos de reprodução sexuada inicia na fertilização e condicionar a dignidade humana à outros argumentos sempre será imoral e desumano.

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Marlon Derosa

Marlon Derosa

Empreendedor, administrador, editor de selos editoriais, master em Bioética pela Jérôme Lejeune, e autor dos livros: "Abortos forçados", "Abortos ocultos" e organizador/coautor do livro "Precisamos falar sobre aborto: mitos e verdades".

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