O ator Bryan Cranston, eternizado no papel de Walter White, da série Breaking Band, concedeu na última semana entrevista ao jornal Los Angeles Times, onde afirmou, entre outros tópicos, que sofre de “cegueira branca”, e que é preciso fazer mais para a “justiça social” dos EUA. Chegou inclusive a defender certos limites à liberdade de expressão, que é plenamente assegurada pela Primeira Emenda da Constituição Americana.
Comentando os protestos pela morte do afro-americano George Floyd, há dois anos, Cranston disse que “e eu percebi: ‘oh meu Deus, se há um, há dois, e se há dois, há 20 pontos cegos que eu tenho… em que mais eu estou cego?”
“Tenho 65 anos agora e preciso aprender, preciso mudar.”
A entrevista foi também usada para promover o seu mais recente trabalho, a peça Power of Sail, onde ele interpreta um professor de Harvard que convida um supremacista branco, negacionista do Holocausto, a um evento da universidade.
“É preciso haver barreiras, é preciso haver barreiras”, disse Bryan Cranston referindo-se à liberdade de expressão. “Se alguém quer dizer que o Holocausto foi uma farsa, o que é contra a história… dar a uma pessoa espaço para amplificar esse discurso não é tolerância. É abusivo.”
Não é a primeira vez que o ator dá declarações que se alinham com o discurso esquerdista. Durante a presidência de Donald Trump, Cranston atacou-o repetidas vezes, sugerindo que ele e os seus seguidores tinham problemas mentais.