O parlamento francês aprovou, nesta semana, a criminalização da chamada “terapia de conversão”, que orienta alguém a voltar para a prática heterossexual ou a se identificar com os “gêneros tradicionais” (masculino e feminino). A informação é do jornal The Hill.
A pessoa que cometer tal prática, podendo ser um terapeuta, psiquiatra etc., incorre em crime e pode receber a pena de até dois anos de prisão, além de multa de $34.000 mil euros.
Se o crime é cometido contra pessoa considerada vulnerável, a pena é acrescida para três anos de prisão e $50.000 mil euros.
A nova lei foi aprovada por 142 votos a favor e nenhum contra.
Elisabeth Moreno, ministra da diversidade e igualdade, aplaudiu a nova legislação e disse que a conversão é prática selvagem e “muitas vezes deixa marcas permanentes nos corpos e mentes daqueles que são impactados.”
O presidente francês Emmanuel Macron comemorou também, dizendo que “vamos nos orgulhar disso. Porque ser você mesmo não é um crime.”