Em 2009, por conta da Gripe A, o Brasil gastou 400 milhões sob a promessa de combate à pandemia, com um remédio que posteriormente verificou-se não ter eficácia comprovada. O medicamento conhecido como Tamiflu, da respeitada Cochrane (a Roche), gerou 18 bilhões de dólares em faturamento para a farmacêutica e teve da aval OMS (Organização Mundial da Saúde) e aprovação em agências reguladora em todo o mundo, incluindo a Anvisa, no Brasil, e o FDA (Food and Drugs Administration), nos Estados Unidos.
Hoje é quase unânime o fracasso, a ineficácia do fármaco que beneficiou a indústria e desafiou a credibilidade de grandes instituições. Efeitos adversos demoraram a ser mapeados, contribuindo com o escândalo.
Um artigo publicado em 2015 na revista científica Indian Journal of Pharmacolohy avaliou que as aprovações pelo FDA e EMA para o medicamento foram mais "baseado em julgamento" do que ...
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