O governador de Alagoas, Renan Filho, não está entre os convocados para a CPI da Pandemia no requerimento que aprovou convocações de governadores para a CPI. Filho do relator da Comissão, Renan Filho é investigado por desvios de recursos, de acordo com informações do Governo. Em entrevista nesta quarta, o governador disse não ver motivos para ser convocado. Os governadores convocados recorreram ao Supremo Tribunal Federal (STF) para suspender suas convocações à CPI.
Aprovada nesta quarta-feira (26), o requerimento que convoca governadores e prefeitos para a CPI inclui o governador de Santa Catarina, Carlos Moisés e a vice-governadora, Daniela Reinehr.
Em sessão da semana passada na CPI, o senador Marcos Rogério afirmou que o estado de Alagoas, governado por Renan Filho utiliza a hidroxicloroquina no protocolo de tratamento para Covid-19, medicamento que vem sendo combatido pela CPI, apelidada de “CPI da Cloroquina”. O remédio, que segundo estudos está associado à redução de óbitos e hospitalizações quando usado no início da doença, conta com baixo interesse de empresas farmacêuticas, de acordo com depoimentos do Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga e da secretária Mayra Pinheiro, que enfatizaram o baixo interesse no medicamento.
Marcos Rogério mostrou um vídeo, na última semana, em que o governador de Alagoas defendia o medicamento odiado por senadores da oposição depois que Bolsonaro recomendou enfaticamente no início da pandemia.
Veja a lista dos convocados, divulgada pela Revista Oeste, nesta quarta-feira.
- Amazonas – Wilson Lima (PSC)
- Pará – Helder Barbalho (MDB)
- Distrito Federal – Ibaneis Rocha (MDB)
- Tocantins – Mauro Carlesse (PSL)
- Santa Catarina – Carlos Moisés (PSL)
- Roraima – Antonio Denarium (sem partido)
- Amapá – Waldez Góes (PDT)
- Rondônia – Marcos Rocha (PSL)
- Piauí – Wellington Dias (PT)