Seu João Cipriano de Araújo, de 95 anos, e dona Joana Elísia de Araújo, 86 anos, morreram de Covid-19 no dia 28 de fevereiro de 2021. O casal havia tomado a primeira dose da vacina Coronavac do Butantan no dia 11 de fevereiro e testou positivo para o coronavírus no dia 24 de fevereiro. Os dois eram casados há 63 anos e morreram em um intervalo de aproximadamente sete horas.
O casal vivia em São João do Sabugi, no Rio Grande do Norte. A neta do casal, disse ao G1 que os idosos começaram a sentir os sintomas oito dias após a vacinação e não chegaram a ser internados. Dona Joana e Seu João morreram em casa.
Como o casal havia tomado apenas a primeira dose do “imunizante”, a matéria publicada no G1 destaca que para atingir a eficácia máxima da vacinação é preciso que a pessoa tome as duas doses e respeite o período que o organismo leva para produzir os anticorpos. Mas o fato do casal ter testado positivo para Covid-19 poucos dias após ter sido vacinado contra o vírus chinês suscita dúvidas sobre a eficácia da vacina.
Em Pernambuco, uma idosa de 83 anos passou mal e teve que ser socorrida às pressas um dia após tomar primeira dose da vacina AstraZeneca da FioCruz. O caso aconteceu na última sexta-feira (26) em Sertânia. A idosa vomitou várias vezes, teve febre, falta de apetite e dificuldade para se manter sentada.
Na Paraíba, o médico cirurgião, Fernando Ramalho Diniz, de 63 anos, sofreu um acidente vascular cerebral (AVC) em decorrência da infecção por Covid-19 no dia 13 de fevereiro de 2021. O médico havia tomado a primeira dose da vacina Coronavac no dia 20 de janeiro de 2021.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), registrou 60 mortes por vacina e 767 efeitos adversos em primeiro mês de vacinação.