Após receber primeira dose da vacina AstraZeneca da FioCruz na última sexta-feira (26), dona Severina Bezerra da Silva, de 83 anos, passou mal e teve que ser levada às pressas ao hospital. A idosa vomitou várias vezes, teve febre, falta de apetite, dificuldade para se manter sentada e chegou ao ponto de não responder a estímulos externos.
O quadro piorou muito no sábado (27), quando a idosa parou de responder aos familiares permanecendo imóvel na cama. A nora e cuidadora da idosa – que prefere não se identificar – contou que dona Severina “quase morreu e se não tivesse sido atendida com urgência, talvez tivesse acontecido coisa pior”. Dona Severina recebeu atendimento médico e recebeu alta poucas horas depois.
O caso ocorreu em Sertânia, Pernambuco, e apesar de não haver prova médica de que o mal sofrido por dona Severina tenha sido uma reação à vacina, a família não descarta a ligação, uma vez que a única coisa que mudou na rotina da idosa foi a aplicação do “imunizante” um dia antes.

Mesmo alardeada pela grande mídia e pela indústria farmacêutica como a única solução contra o Covid-19, a vacina é motivo de controvérsias e desconfianças. Tem sido recorrente a divulgação de casos onde pessoas testaram positivo após receber a primeira dose do “imunizante” ou mesmo de pessoas que morreram dias após serem vacinadas.
Na Paraíba, o médico cirurgião, Fernando Ramalho, 63, morreu no dia 13 de fevereiro de 2021 após ter sofrido um acidente vascular cerebral (AVC) em decorrência da infecção por Covid-19. O médico havia tomado a primeira dose da vacina Coronavac do Instituto Butantan no dia 20 de janeiro de 2021.
A enfermeira, Maria Angélica de Carvalho Sobrinho, 53, testou positivo para Covid-19 menos de um mês após ter tomado a primeira dose da Coronavac. A enfermeira foi a primeira pessoa da Bahia a ser vacinada.
Nos EUA, o enfermeiro, Matthew W., de 45 anos, testou positivo para Covid-19 seis dias após ter sido vacinado. O profissional da Saúde havia recebido a primeira dose da vacina das farmacêuticas Pfizer e BioNTech em 18 de dezembro de 2020.
Em todos esses casos, os especialistas sempre ressaltam a impossibilidade médica de comprovar se as infecções ou mortes após a vacina decorreram mesmo da vacina, uma vez que o paciente poderia ter sido contaminado antes de ser “imunizado”. No entanto, o fato de não ter como determinar o momento exato da contaminação também coloca sobre suspeitas a eficácia das vacinas.
Do dia 1 de janeiro a 21 de fevereiro, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) confirmou o óbito de 34 pessoas e 767 efeitos adversos em possível decorrência das vacinas contra Covid-19. Um dia depois, 26 novos registros de óbitos foram informados pela plataforma, abastecida por notificações.