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“Nunca mudamos de ideia”, diz Didier Raoult, vítima de fake news de jornais

Cristian Derosa por Cristian Derosa
19/01/2021
em Ciência
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Repercutindo desinformação internacional sobre o tratamento precoce, jornais brasileiros como a revista Época e vários outros, publicaram nesta segunda-feira (18), uma notícia falsa na qual afirmavam que o infectologista Didier Raoult, principal defensor da hidroxicloroquina, teria mudado de ideia e dito que o medicamento “não reduz mortes” por covid-19. No entanto, o próprio pesquisador foi a público, em seu twitter, e desmentiu a interpretação forçada por jornais como o Le Fígaro.

Em outro estudo, ainda foi concluído que o tratamento precoce com HCQ ou HCQ-AZ foi associado a um tempo significativamente mais curto para a recuperação clínica. Não houve diferenças significativas entre o HCQ sozinho e o HCQ-AZ. Não foi observada toxicidade cardíaca.”, ressaltou o jornal Brasil Sem Medo.

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A notícia falsa publicada pela Época, dizia:

“Principal promotor da hidroxicloroquina como tratamento para a Covid-19, o médico e microbiologista francês Didier Raoult admitiu pela primeira vez que a substância não reduz a mortalidade ou agravamento da doença. O pesquisador fez a afirmação em uma carta publicada em 4 de janeiro no site do Centro Nacional de Informações sobre Biotecnologia, da França”, afirma o lead da notícia.

Na publicação, Didier e demais cientistas ressaltam a importância dos resultados clínicos para a verificação da eficácia da terapia com hidroxicloroquina. Os dados passaram por uma reanálise e foi concluído que “as necessidades de oxigenoterapia, a transferência para UTI e o óbito não diferiram significativamente entre os pacientes que receberam hidroxicloroquina com ou sem azitromicina e os controles feitos apenas com tratamento padrão” – trecho que sugere uma possível mudança de entendimento.

Ocorre que o mesmo estudo conclui que os medicamentos foram responsáveis por diminuir o tempo de internação de infectados por Covid-19, o que nenhuma reportagem informou.

“A duração da hospitalização e a persistência viral foram significativamente mais curtas no grupo de pacientes tratados em comparação com o grupo de controle”, afirma o documento.

 Após a repercussão da publicação do Le Fígaro, Didier desmentiu o caso em sua conta no Twitter, afirmando que os estudos feitos por ele e por outros cientistas levava à conclusão de que os medicamentos possuíam eficácia em prevenir óbitos.

“A eficácia do HCQ + AZ na redução da duração do transporte viral, demonstrada em nosso estudo IJAA, foi confirmada, com subsequente demonstração de eficácia na mortalidade. Nunca mudamos de ideia. Detalhes em nossa última revisão”, afirmou.

L'efficacité de HCQ + AZ pour réduire la durée du portage viral, montrée dans notre étude IJAA a été confirmée, avec par la suite la démonstration d'une efficacité sur la mortalité.
Nous n'avons jamais changé d'avis.
Détails dans notre dernière revue :https://t.co/T4HfaAEnu0

— Didier Raoult (@raoult_didier) January 18, 2021

A afirmação do cientista também pode ser atestada em um outro estudo publicado no último dia 24 de dezembro. Intitulado de Natural history of COVID-19 and therapeutic options (História natural do Covid-19 e opções terapêuticas), Raoult é sua equipe traçam um histórico do coronavírus e reúnem estudos e pesquisas que comprovam a eficácia da cloroquina e hidroxicloroquina.

“No contexto de uma pandemia brutal e mortal (taxa de mortalidade global de aproximadamente 6% e até 18% em França), não foi realizado nenhum ensaio aleatório investigando o tratamento precoce versus o tratamento tardio. Guerin et al. relataram um estudo francês sobre o tratamento ambulatório de 88 pacientes com HCQ-AZ, HCQ e controlos [201]. O tratamento precoce com HCQ ou HCQ-AZ foi associado a um tempo significativamente mais curto para a recuperação clínica. Não houve diferenças significativas entre o HCQ sozinho e o HCQ-AZ. Não foi observada toxicidade cardíaca.”

Em outro trecho, o estudo destaca a boa resposta dos testes laboratoriais (in vitro) feitos com os medicamentos referidos.

“Desde que CQ/HCQ (Cloroquina e Hidroxicloroquina) possuem boas atividades imunomoduladoras, em particular propriedades anti-inflamatórias, O uso destes medicamentos no tratamento da COVID-19 foi também sugerido para eventualmente proteger os doentes da citocina tempestade que marca as formas mais severas da doença COVID-19”, complementa o documento.

Fonte: Brasil Sem Medo

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Cristian Derosa

Cristian Derosa

Jornalista e escritor. Mestre em Fundamentos do Jornalismo pela UFSC e autor dos livros: "A transformação social: como a mídia de massa se tornou uma máquina de propaganda"(2016), "Fake News: quando os jornais fingem fazer jornalismo"(2019) e "Fanáticos por poder: esquerda, globalistas, China e as reais ameaças além da pandemia" (2020). Cofundador e editor-chefe do site Estudos Nacionais e editor adjunto do jornal Brasil Sem Medo. Aluno de Olavo de Carvalho desde 2009.

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