
“Se não reduzirmos nossas emissões de combustíveis fósseis pela metade até 2030, tudo não só se tornará muito, muito mais difícil, mas muitas coisas – igualdade, democracia, estabilidade em nossa sociedade – se tornarão impossíveis”, afirmou a atriz Jane Fonda à revista Time, na última quinta-feira, por ocasião da promoção de seu novo livro, What Can I Do?: My Path from Climate Despair to Action, onde ela se debruça no ativismo das “mudanças climáticas”.
“A crise climática afeta muitas partes de nossas vidas: nossa saúde, nossos empregos, a economia, a segurança nacional”, continuou Jane. “Muitas pessoas não pensaram realmente sobre a crise nesses termos. Há muitas coisas no livro que a maioria das pessoas não sabem – e deveriam saber.”
Jane Fonda ainda disse que se inspira na ativista Greta Thunberg, a adolescente de 17 anos que encabeça a agenda “verde” ao redor do mundo, e que a desobediência civil “tem que se tornar a nova norma. Não importa quem seja eleito em novembro”, aludindo às próximas eleições presidenciais dos Estados Unidos.
“É desgastante. Esta crise climática é uma questão existencial que deve ser tratada se algo tem que ser alcançado”, disse Fonda. E maximizou o “problema” das mudanças climáticas, colocando-o acima de todos os outros do mundo moderno: “havia questões que importavam para mim antes, mas não eram de vida ou morte – nada mais importa se isso não for resolvido – a crise climática.”