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Inocentes torturados, criminosos poupados

Paula Hemmerich por Paula Hemmerich
19/08/2020
em Aborto, Biopolitica
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O desumano caso de estupro de que foi vítima a menina K., de apenas dez anos de idade, covardemente violentada por um parente, reacendeu as discussões sobre o aborto e trouxe novamente às manchetes todos os tipos de argumentos, e alguns singulares episódios.

É perturbadora a cena de mulheres se abraçando, gritando e chorando de emoção, em Dublin, na Irlanda, celebrando o referendo à Oitava Emenda, que garantiu às mulheres a escolha sobre a interrupção de uma gestação. É ainda mais perturbadora a divulgação de fotos de crianças engrossando as fileiras dessa multidão de ativistas, empunhando cartazes pró-escolha, militando, sem ter consciência disso, a favor de uma cultura de sexualização precoce e descarte da vida humana. Envolver crianças em discussões sobre aborto nada mais é, enfim, do que aquiescer com a torpe lógica da pedofilia.

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O curioso é que se diz, em mídia, que a Oitava Emenda dá os mesmos direitos à grávida e ao feto. Mas nenhuma mulher foi ou será assassinada, apenas os bebês. Não se trata, portanto, de assegurar os mesmos direitos, mas sim de dar a um adulto, consciente e responsável por seus atos, o direito de matar um bebê indefeso.

As defensoras do “meu corpo, minhas regras” são enfáticas em defender, custe o que custar, o que se convencionou chamar de “lugar de fala”. Porém, a imensa maioria dessas mulheres jamais foi, ou será, mãe. A quase totalidade delas jamais segurou um recém-nascido no colo, jamais fitou os olhos de um filho que chega ao mundo para cumprir sua missão dada por Deus. Jamais acordou no meio da noite para amamentar, para medir febre, para dar banhos, para auxiliar em vômitos e diarreia, para espantar medos e insetos. Elas não sabem e não entendem o que é a maternidade e, sendo assim, não têm “lugar de fala” para defender a vida de um filho, mas só para desprezá-la.

A recente triste história da menina K., martirizada e vilipendiada por um criminoso abjeto durante anos, teve o mais amargo dos desfechos, dentre os que seriam possíveis para uma situação de tão extremo sofrimento. Pessoas muito dispostas a “ajudar” eclodiram aos montes, providenciando um aparato material difícil de imaginar para os padrões do brasileiro comum. Jatinhos particulares, médicos, hospitais, gastos sem limite, em uma ação rápida, destinada a eliminar a vida do bebê que crescia no ventre da pobre menina torturada.

Para remediar a tortura iniciada na indefesa criança que, sem poder, tornou-se mãe, outra tortura foi colocada em prática. Entre esperar um pouco mais, sob observação médica e psicológica, para se realizar uma cesárea, ou o aborto, a escolha foi inocular uma injeção letal de cloreto de potássio em uma criança de 537 gramas, para a desidratar até a morte. Após algumas horas, a menina K., tantas vezes torturada pelo odioso estuprador, foi submetida a mais um flagelo: dar à luz um bebê morto, um cadáver.

Enquanto isso, mulheres, ocupando seu “lugar de fala”, celebram. Mais que isso, comemoram.

O contrassenso é brutal. Em cada novo dia, médicos, enfermeiras, mães e pais lutam incansavelmente para salvar a vida de prematuros extremos, nas UTI´s neonatais de todo o Brasil. Já foram salvas incontáveis vidas, inclusive de muitos bebês ainda menores do que o que foi assassinado, alguns muito mais inviáveis.

Mas, por que a filha da menina K. não teve o direito de viver, como estes recém-nascidos que, ao contrário dela, tiveram a sorte de ser amados e não odiados? Por ser filha de um monstro? Nesta lógica, todos os filhos de estupradores que existem no mundo devem ser assassinados? Deve-se promover uma “limpeza eugênica”, eliminando os portadores de más características de seus progenitores por herança biológica imutável? A que isso se assemelharia?

E o que aconteceria se, em vez das torturas impostas a essas duas crianças inocentes, todo o aparato empregado para o aborto tivesse sido utilizado a favor da vida? Tanto a menina K., quanto sua filha, poderiam ter sido adotadas por famílias dispostas a amar, pois se tem notícia de que havia famílias dispostas a isso. O dinheiro gasto com jatos particulares e com a escolta abortista poderia ter sido destinado ao acompanhamento psíquico-social da pobre vítima, para tentar ajudá-la a superar o imenso trauma, e dar a ela uma nova chance. O bebê assassinado poderia crescer e se tornar uma pessoa de bem… que sabemos nós? Deus é capaz de fazer brilhar a luz da redenção e da misericórdia, mesmo em meio à lama do pecado e da ruína humana. Ele jamais permitiu o estupro, resultado da mente doente de um monstro, mas Ele permitiu a vida, e, com ela, novas oportunidades.

No entanto, o sofrimento da pobre menina K. não foi eliminado junto com a vida que crescia em seu ventre. Ela continuará sofrendo com as mais amargas recordações.

Enquanto isso, o causador de todo esse horror, o único culpado, será tutelado, e até mimado, pelo Estado. Se for preso (se for), será protegido dos outros encarcerados, em cela separada, a fim de se resguardar a sua integridade física. Terá sustento sem ter de trabalhar. Barrabás; Ele não! Uma vez mais, a escolha do povo recai sobre o criminoso, e o sangue inocente é derramado no altar dos equívocos de uma sociedade doente.

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Paula Hemmerich

Paula Hemmerich

Jurista, católica, esposa e mãe de três filhas. É articulista e escritora. Autora do romance O Olhar de um Pai, publicado pela ID Editora. É também autora de livros infantis, e exerce a função de editora do selo “3 Meninas Edições”.

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