
Para o jornalista Jamil Smith, da revista Rolling Stone, o termo “pró-vida”, usado para qualificar pessoas ou movimentos contra a prática abortiva, deve ser banido porque, diz o jornalista, está a serviço da “misoginia” e “racismo”.
This point cannot be emphasized enough, or too often. The moniker “pro-life,” so often used in the service of not just misogyny but also racism, should be retired right along with Aunt Jemima and the “Redskins” team name. https://t.co/jvnX3nAbuT
— Jamil Smith (@JamilSmith) July 15, 2020
“Este ponto não pode ser enfatizado o bastante. O termo pró-vida, tão freqüentemente usado a serviço não apenas da misoginia, mas também do racismo, deve ser aposentado junto com tia Jemima e o nome da equipe Redskins”, escreveu Smith em seu Twitter.
O tweet de Samil Smith menciona o caso da Tia Jemima, uma marca de cobertura panquecas e que tem uma mulher negra (Tia Jemima) estampada nas embalagens. A empresa Quaker Oats, proprietária da marca, decidiu redimensionar as embalagens do produto, alegando que o rosto ali ilustrado é “baseado em um estereótipo racial”.
Quaker irá remover mulher negra de embalagem da marca “Tia Jemima”; alega “estereótipo racial”
A alegação de estereótipo racial também atacou o time de futebol americano Washington Redskins, forçando-o a aposentar o nome Redskins (pele vermelha) e o logo, que ilustra um índio, dessa vez para não ofender o povo indígena. O time soltou um comunicado dizendo que “está aposentando o nome e o logotipo dos redskins após 87 anos.”