terça-feira, junho 28, 2022
Estudos Nacionais
Nenhum resultado
Vizualizar Todos os Resultados
  • Página inicial
  • Área Premium
  • Colunistas
    • Cristian Derosa
    • Daniel Souza
    • Dr Eduardo Cabette
    • Josair Bastos
    • Julio Gonzaga
    • Marlon Derosa
    • Pedro G. Müller Kurban
    • Sergio F Campos
    • Victor Bruno
  • Livros
  • Página inicial
  • Área Premium
  • Colunistas
    • Cristian Derosa
    • Daniel Souza
    • Dr Eduardo Cabette
    • Josair Bastos
    • Julio Gonzaga
    • Marlon Derosa
    • Pedro G. Müller Kurban
    • Sergio F Campos
    • Victor Bruno
  • Livros
Nenhum resultado
Vizualizar Todos os Resultados
Estudos Nacionais
Nenhum resultado
Vizualizar Todos os Resultados

Subserviência ou morte – Tudo na OMS, nada contra a OMS, nada fora da OMS

Pedro Guilherme Müller Kurban por Pedro Guilherme Müller Kurban
13/04/2020
em Opinião, Liberdade
2
CompartilharTweetarEnviar

Subserviência ou morte

…

Veja mais

Aborto e a morte literal da inocência

O lobby e a ideologia que tentam impedir o homeschooling de avançar no Congresso

O messianismo russo e as fontes do eurasianismo

Tudo na OMS, nada contra a OMS, nada fora da OMS. Trata-se do axioma mandatório no Brasil, ao menos consoante o mantra midiático, repetido mimeticamente por diversas autoridades públicas, tais como governadores e prefeitos, e tornada aparentemente vinculante e inderrogável com a recente declaração do ministro do STF, Gilmar Mendes, no sentido de que qualquer iniciativa do governo federal destoante da Organização Mundial da Saúde não será validada pela corte. Em suma, a única escolha do país é submeter-se aos organismos internacionais –  convertidos na instância superior máxima.

Entre um misto de temor causado pela ignorância, e um apego ilusório na indefectibilidade dos organismos internacionais, as classes falantes convenceram-se e, por corolário, convenceram a população de que, seja qual for a orientação da OMS, deve ser religiosamente seguida. Para tanto, a mídia sistematicamente replica o protocolo da OMS e o endossa apenas com entendimentos confirmatórios de especialistas concordantes, limando, desse modo, o contraditório. Cria-se, pois, um consenso artificial, cujo propósito é desacreditar de antemão as oposições, em operação similar à praticada quando se discute o aquecimento global. A bem da verdade, nesses tópicos, a discussão nem é bem-vinda porquanto a impressão passada pela imprensa é de que há unanimidade, como quanto ao isolamento social, que seria fruto tão só da desapaixonada e desinteressada análise científica estrita.

O objetivo é evidente: excluir paulatinamente as vozes divergentes, erigindo pretensos dogmas científicos –  paradoxais per se, uma vez que a ciência é (ou deveria ser) intrinsecamente dialética e constantemente revisável. Ora – bradam os bem-pensantes – com ciência não se discute, afixando que a OMS é a ciência em si. Com efeito, prepara-se o terreno psíquico para quando inevitavelmente o dogma for questionado; por mais que se apresentem estudos, dados e posições que contraponham a visão dominante, eles serão sumariamente rejeitados, catalogados infamemente de teorias da conspiração e de anticientíficos, sofisticamente assim envenenando o poço, ou, retoricamente, aplicando o estratagema do rótulo odioso[1].

Logo, concebe-se uma fictícia dicotomia entre os defensores e os detratores da ciência – verdadeiro conceito-fetiche, acarretando uma nova espécie de polarização, outra palavra de ordem do debate público midiático. Interessante é que, ao mesmo tempo em que essa famigerada polarização é condenada e imputada na conta dos mesmos anticientíficos, ou “ideológicos”, ela é promovida pela própria imprensa ao bifurcar a discussão entre dois pólos – um cientificamente esclarecido e outro soi-disant obscurantista, sucedâneo direto da concepção marxista e divisória entre ciência e ideologia. “Para Marx, ciência é o oposto de ideologia e também a cura para ela […] Essa teoria é eficaz não apenas porque serve ao propósito de ampliar e legitimar o ressentimento mas também porque é capaz de apresentar as teorias rivais como ‘meras ideologias’.”[2]

Nesse compasso, até a crítica, inerente à democracia, passa a ser malvista, como se determinadas instituições estivessem imunes a ela: assinalar os equívocos da OMS seria, sob esse torpe viés, um sinal de maquiavelismo e psicopatia social em afronta à verdade absoluta. Ironicamente, tanto a imprensa quanto a OMS ou os demais organismos internacionais são eles mesmos pertinazes críticos, constituindo seu mister em apontar falhas e defeitos nas áreas em que se arrogam o direito e o dever de fiscalizar; contudo, postam-se como se estivessem divinamente acima do juízo do bem e do mal, e que divergências contra si são ataques injustificados, motivados pelos mais ignominiosos anseios, o que poria em risco as liberdades, a democracia, e a vida das pessoas.

Portanto, neutraliza-se a discordância, proibindo que se relembre ter a OMS declarado no princípio que a COVID-19 não se transmitiria entre humanos; que tenha aceitado passivamente os dados contestáveis da China; ou a hesitação em elevar o nível de risco de contaminação global do vírus por pressão chinesa, bem como que por essa mesma razão a OMS simplesmente ignora Taiwan. Esses são só alguns dos exemplos a serem censurados supostamente para que o vírus não seja politizado, como reagiu o diretor da OMS diante da ameaça de Donald Trump de cortar o financiamento americano ao organismo.

A fé cega nessa espécie de absolutismo pseudocientificista projeta a OMS como a liderança suprema e a necessidade de subserviência aos seus mandamentos sacrossantamente inquestionáveis.


Referências:

[1] SCHOPENHAUER, Arthur. Como Vencer um Debate sem Precisar Ter Razão: Em 38 estratagemas (Dialética Erística). Introdução, notas e comentários Olavo de Carvalho. Tradução Daniela Caldas e Olavo de Carvalho. Rio de Janeiro: Topbooks, 1997, p.174.

[2] SCRUTON, Roger. Uma filosofia política: Argumentos para o conservadorismo. Tradução Guilherme Ferreira Araújo. 3.ed. São Paulo: É Realizações, 2017, p.184 e 188.

CompartilharTweetEnviarCompartilhar
Pedro Guilherme Müller Kurban

Pedro Guilherme Müller Kurban

Advogado. Formado em Direito pela PUCRS. Tesoureiro do Instituto Lia Pires (ILP). Porto Alegre/RS. Formação Complementar em Direito Penal Empresarial (PUCRS); Introdução ao Direito Penal Internacional (Case Western Reserve University, EUA).

Posts Relacionados

Bryan Cranston (Gregory Peters/AMC)

Bryan Cranston defende limite à liberdade de expressão e envergonha-se de ser branco

19/02/2022
Keith Waters (Christian Post)

Pastor é forçado a deixar emprego por tweetar contra exposição de crianças à agenda LGBT

07/02/2022
GETTY IMAGES

Província de Quebec, no Canadá, vai criar imposto aos não vacinados como punição

15/01/2022
Próximo Post
Reprodução TV Globo

Com mais de 1.600 abortamentos nas costas, Mandetta desafia Bolsonaro

0 0 votos
Deixe sua avaliação
Notifique-me
Login
Notificar de
guest
guest
2 Comentários
Mais Antigos
Mais Novos Mais Votados
Inline Feedbacks
Ver todos os comentários

Redes sociais

Institucional

  • Quem somos
  • Editora
  • Política de privacidade
  • Termos e condições de uso
  • Contato

© 2022 Estudos Nacionais.

Nenhum resultado
Vizualizar Todos os Resultados
  • Login
  • Página inicial
  • Área Premium
  • Colunistas
    • Cristian Derosa
    • Daniel Souza
    • Dr Eduardo Cabette
    • Josair Bastos
    • Julio Gonzaga
    • Marlon Derosa
    • Pedro G. Müller Kurban
    • Sergio F Campos
    • Victor Bruno
  • Livros

© 2022 Estudos Nacionais.

Bem vindo de volta!

Faça login na sua conta abaixo

Esqueceu a senha?

Recupere sua senha

Por favor, digite seu nome de usuário ou endereço de e-mail para redefinir sua senha.

Login
wpDiscuz