No último dia 3, o ativista transgênero Christie Elan-Cane resolveu processar o governo britânico por discriminação. A razão é que o governo se omite em oferecer passaportes com “gênero neutro”, informou a revista francesa Valeus Actuelles.
Países como Holanda ou Dinamarca já oferecem tal opção aos viajantes.
“O argumento do ativista baseia-se no fato de que, em sua opinião, a recusa do governo em listar a opção ‘X’ nos passaportes ao lado das caixas ‘homem’ e ‘mulher’ constitui uma violação da Convenção Européia de Direitos Humanos (CEDH). Isto porque essa obrigação de se definir como homem ou mulher equivale a violar o direito ao respeito pela vida privada e o direito a não ser discriminado com base no gênero ou sexo”, acrescentou o Valeur.
Christie Elan-Cane afirmou que “a identidade legítima é um direito humano básico, mas as pessoas sem uma identidade de gênero são tratadas como se não tivéssemos direitos.”