“Há crimes de paixão e crimes de lógica. O código penal distingue um do outro, bastante comodamente, pela premeditação. Estamos na época da premeditação e do crime perfeito. Nossos criminosos não são mais aquelas crianças desarmadas que invocavam a desculpa do amor. São, ao contrário, adultos e seu álibi é irrefutável: a filosofia pode servir para tudo, até mesmo para transformar assassinos em juízes”.
(Albert Camus, O Homem Revoltado)
O mundo atual é guiado pelos loucos de que fala Chesterton na sua Ortodoxia. E o louco chestertoniano não é o bom e velho Napoleão de manicômio ou o São João Batista da praça, essas figuras pitorescas e via de regra inofensivas que, no máximo, nos fazem pena. Não. O louco do Chesterton é o lógico.
E lógico não no sentido daquele que acredita no poder da razão. A razão, diria Aristóteles, é iluminada por Deus; ela nos inclina ou nos arras...
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