Em delação premiada, o ex-presidente da OAS, Léo Pinheiro, teria dito – informa o site Metrópoles – que a empresa assumiu uma obra deficitária na Bolívia a pedido de Lula. Segundo Pinheiro, a intenção era evitar que a relação entre o Brasil e o governo de Evo Morales ficasse estremecida. O petista teria articulado um financiamento do BNDES no país vizinho e, mesmo sendo alertado pelo empreiteiro que a obra seria deficitária, deu prosseguimento na negociata e afirmou que Morales estaria disposto “a compensar economicamente a empresa, adjudicando um outro contrato em favor da OAS”.
Segundo o depoimento, que foi homologado esse mês no Supremo Tribunal Federal (STF), a Bolívia retirou sanções impostas à Queiroz Galvão, que havia iniciado a obra em 2003, autorizou a transferência do contrato e licitou outro trecho na qual a OAS saiu vencedora.
Em nota, a defesa de Lula afirmou que o ex...
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