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Microcefalia: as fases de uma cobertura midiática

Cristian Derosa por Cristian Derosa
01/02/2016
em Geral
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Em meu trabalho de mestrado, pesquisei as fases da cobertura midiática do Aquecimento Global, utilizando para classificá-las, as funções do jornalismo ambiental propostas na literatura a respeito. Percebi que aquilo que é chamado de função, acumula também a característica de fase ou estágio da abordagem de um assunto pela mídia no tempo. Percebi isso na própria pesquisa, pela distribuição das pretensas funções ao longo do período pesquisado.

Vejamos cada uma delas e depois tentemos adaptá-los ao assunto em questão, a microcefalia e o mosquito da dengue, que tem tido amplos espaços na grande mídia. Veja como elas se encaixam tanto no tratamento do tema ambiental quanto na questão da microcefalia.

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Primeira fase: (Função Informativa) o tema precisa ser abordado factualmente, o que pode ser um fato da realidade ou a publicação de um diagnóstico científico. Pode também ser os dois, um seguido do outro, de modo a construir na mente do espectador um fato inconteste cujas informações são de competência de técnicos cuja certeza é inacessível ao cidadão comum. Esta fase caracteriza-se especialmente pela formulação de um problema, que pode ser local ou global. Nesta fase, a abordagem jornalística se caracteriza por uma certa preocupação com valores ou condições normais das coisas.

Segunda fase: (Função política) dado o problema e suas possíveis causas, cujas soluções parecem escapar da possibilidade de ação do cidadão comum, começa uma série de especulações a cerca das soluções de grande escala, isto é, pressões políticas e econômicas para uma ação governamental ou de cooperação internacional. A abordagem jornalística aí é bastante política e reivindicatória.

Terceira fase: (Função pedagógica) finalmente, após uma impressão geral da insuficiência das soluções governamentais, surgem propostas de mudança cultural. Neste aspecto, a abordagem jornalística se torna pedagógica. Entram debates de cunho moral e questionamentos à moral vigente, discussões mais aprofundadas. Saem de cena os técnicos ou políticos e entram os cientistas sociais e sua crítica da sociedade. Aqui normalmente revela-se o objetivo inicial de uma ação de transformação da opinião pública.

O caso da microcefalia

Já podemos perceber que a questão da microcefalia entrou na fase pedagógica ou cultural, já que iniciam-se discussões para a ampliação do “direto ao aborto”.

Esta estrutura noticiosa é, na verdade, a estrutura normal da persuasão. É necessário primeiro falar de algo, ter uma ideia do problema, para então pressionar à sua solução e, por fim, questionar padrões da sociedade modificando, assim, aquilo que se tinha em mente desde o início.

Muitos procuram explicações conspiratórias prontas que resolvam o problema rapidamente, mas a verdade é que não há maior conspiração do que a visão moderna do controle de tudo e da transformação da sociedade. É por meio disso que se causa todo tipo de destruição que depois se vai utilizar em benefício da própria causa. No caso ambiental, o ambientalismo ambiciona chegar a um equilíbrio ecológico utilizando-se da ação humana sobre a natureza, enquanto critica esta postura das gerações anteriores. Essa mentalidade é que produz maior destruição. Na saúde, a medicalização da vida fez da Iatrogenia (enfermidades causadas pela medicina) a terceira maior causa de mortes no mundo. Isso sim é conspiração, das quais qualquer Rockefeller ou Bill Gates se serve facilmente como num banquete.

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Cristian Derosa

Cristian Derosa

Jornalista e escritor. Mestre em Fundamentos do Jornalismo pela UFSC e autor dos livros: "A transformação social: como a mídia de massa se tornou uma máquina de propaganda"(2016), "Fake News: quando os jornais fingem fazer jornalismo"(2019) e "Fanáticos por poder: esquerda, globalistas, China e as reais ameaças além da pandemia" (2020). Cofundador e editor-chefe do site Estudos Nacionais e editor adjunto do jornal Brasil Sem Medo. Aluno de Olavo de Carvalho desde 2009.

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