A Ministra Damares Alves anunciou que o Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos fará um pente fino nas indenizações de supostas vítimas do período militar. Trata-se de uma espécie de auditoria de um processo que concedeu indenização para mais de 39 mil supostas vítimas do regime. As concessões foram dadas após um trabalho iniciado na gestão petista, em 2002, e foi coordenado por partidários e defensores dos guerrilheiros, alinhados aos governos Lula e Dilma.
Agora, será criado um colegiado para avaliação dos beneficiários de indenização e isso inclui nomes como Dilma Rousseff.
A atribuição sempre foi do Ministério dos Direitos Humanos, que hoje tem novo nome, e é liderado pela advogada Damares Alves. A revisão desses benefícios mostra-se pertinente especialmente diante da publicação do livro do historiador e jornalista Hugo Studart, intitulado “Borboletas e lobbisomens” (Editora Francisco Alves, 660 páginas).
Em seu livro, o historiador revela que a esquerda estava envolvida em revolução armada em prol do comunismo e alguns dos guerrilheiros hoje dados como mortos, na verdade, teriam adotado identidades falsas e estariam em liberdade. O livro é resultado da tese de doutorado do historiado, que tinha como título original “As memórias dos guerrilheiros do Araguaia”, pesquisa que levou nove anos para ser elaborada e teve como base cerca de 15 mil páginas de documentos secretos do período militar.